História de superação de Cristina começa há 11 anos e conta com a participação do IMIP

20 de Jul / 2018 às 21h00 | Variadas

Há 11 anos, Cristina dos Santos Silva paria o seu primeiro filho prematuro de apenas 5 meses no IMIP Recife. Segundo a assistente administrativa, natural de Petrolina, nesse tempo começou a sua luta pela sobrevivência e superação, que hoje conta com 3 desfechos de vitória, graças a assistência prestada pelo IMIP, inclusive o Dom Malan, onde pariu seus dois outros filhos.

"Desenvolvi a hipertensão na primeira gestação. Estava em Maragogi quando senti as dores e tive que correr para Recife porque os médicos de Maceió estavam em greve. Então tive o meu primogênito no IMIP. O segundo já pari no Dom Malan. Foi também prematuro, mas de 8 meses. Com uns 20 dias ele teve alta e fomos para casa", revela.

A complicação maior aconteceu no terceiro parto. No dia 21 de abril Cristina teve uma dor de cabeça muito forte. Ao chegar ao HDM foi direto para a UTI, onde descobriu que estava com picos de pressão alta e perdendo líquido amniótico. A equipe médica conseguiu segurar o parto durante 14 dias e em 03 de maio ela teve Maria Isabella, com apenas 28 semanas e pesando 845g.

"Tive eclampsia e meus batimentos foram quase a zero. Vi um filme da minha vida passar e lembrei muito da minha mãe que morreu do mesmo problema durante o meu parto. Mas, confiei na equipe e entreguei nas mãos de Deus. Graças a Ele e ao Dom Malan estou aqui hoje para contar essa história", disse emocionada nesta quinta-feira (19), dia da alta de Isabella, após quase três meses de Cristina dentro do hospital.

Após o susto e o tempo de internação a pequena guerreira deixou o Dom Malan saudável, com todos os exames em dia e pesando 1,605Kg. "Acho que nós duas ganhamos uma nova chance. Se não fosse o IMIP, sua estrutura e a equipe não sei se estaríamos vivas", destacou fazendo menção à UTI materna e neonatal do hospital.  

Nesse tempo, Cristina teve a oportunidade de conhecer o Grupo de Apoio às Mães de Prematuros (GAMP). Ela acredita que esse apoio também foi fundamental. "A gente acaba se tornando uma grande família. Aprendi muita coisa com o grupo e me senti muito acolhida. Só tenho a agradecer a todos", encerrou em reconhecimento.

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