Prevenção da caxumba continua em Petrolina

08 de Aug / 2018 às 20h32 | Variadas

Depois de um surto de caxumba que acometeu alunos do campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco, a Prefeitura de Petrolina promoveu, na terça-feira (7), uma palestra informativa sobre o agravo, ministrada pela diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Laís Ferrari.

Em parceria com a Liga Acadêmica em Saúde Pública Veterinária (Lavesp), a palestra aconteceu no campus Centro da Univasf e foi voltada para esclarecer e orientar sobre a prevenção da caxumba, também chamada de 'papeira' ou parotidite. A doença é de fácil transmissão e possui um período de incubação relativamente longo.  "Uma vez infectada com caxumba, a pessoa pode contaminar outros no período entre seis dias antes do início dos sintomas, até cerca de nove dias após início dos sintomas. O período de incubação pode ser de 14 a 25 dias", explicou Laís.

A diretora destacou ainda que, para prevenir a doença, a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é a única solução eficaz. "Fizemos um bloqueio vacinal seletivo em quem teve contato com as pessoas infectadas aqui na universidade e, além disso, temos a vacina disponível nas unidades de saúde, fazendo parte do calendário de rotina do adulto. Então, é importante lembrar que só a vacina nos deixa protegidos contra o agravo", afirma.

CAXUMBA: Seus primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares e ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar.

Nos casos graves, a caxumba pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos (orquite) nos homens ou dos ovários (ooforite) nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, é necessário redobrar a atenção nestes casos e ter acompanhamento médico.

O diagnóstico é feito através de investigação epidemiológica e avaliação médica, que irá determinar se é caxumba ou não. Especialistas recomendam o repouso e uso de remédios para dor até o desaparecimento dos sintomas.

Ascom PMP

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