Em live, Eduardo Bolsonaro faz críticas a revista e políticos

26 de Oct / 2019 às 19h00 | Política

Por uma live no Instagram e Twitter, o atual líder do PSL na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disparou críticas a parlamentares do partido que não estão alinhados com a sua liderança. Eduardo, que é o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), se referiu ao grupo como seus "desafetos" e o acusou de traição ao presidente. As falas foram veiculadas na tarde desta sexta-feira, 25.

As críticas mais pesadas foram dirigidas ao senador Major Olimpio (PSL-SP) e à deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso. Ao citar a deputada, Eduardo disse que "o povo não gosta de traíras, o povo não gosta de pessoas maliciosas".

"Eles foram eleitos falando que são bolsonaristas, que seguem o presidente, mas agora eles não querem seguir o presidente. Por qual motivo, Joice Hasselmann, Major Olimpio, o outro deputado que eu nem sabia que existia, Abou Anni (PSL-SP), Júnior Bozzella (PSL-SP)?", provocou Eduardo.

Ele ainda disse que seus "desafetos" estão "plantando materiazinhas na imprensa para dizer que a família do presidente se dá bem às custas de dinheiro público", em referência a uma reportagem da revista IstoÉ que o acusa de usar dinheiro do partido para pagar passagens aéreas em sua lua de mel.

Para Eduardo, o racha que vive hoje o PSL fez "máscaras caírem" antes que o grupo diversionista conseguisse "ludibriar novamente as pessoas", citando nominalmente o senador Major Olimpio, que trava com ele uma disputa pelo comando da sigla no diretório paulista. O PSL de São Paulo já foi presidido pelo senador e atualmente é liderado pelo deputado. "Eu nunca quis ser presidente do PSL em São Paulo, ele saiu porque quis", falou Eduardo.

Por fim, o parlamentar se referiu a Joice Hasselmann, que tenta disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PSL, como uma "senhora amargurada que tomou um pé na ... depois de sair da liderança do governo porque não conseguia seguir as ordens do presidente". "Você não é confiável, Joice, você anda com o governador de São Paulo, o tucano João Doria e agora nem o Doria quer você", completou Eduardo, em referência ao apoio do governador à reeleição de Bruno Covas (PSDB).

IstoÉ

Eduardo criticou também matéria publicada pela Revista Isto É, que afirmou que a viagem de lua de mel de Eduardo Bolsonaro foi paga pelo fundo partidário. O deputado esclareceu que pagou a passagem para as Maldivas parcelada em nove vezes no seu cartão de crédito.

"Essa matéria não veio a toa. Diante das discussões sobre o fundo partidário do PSL meus inimigos querem me nivelar com eles. Usam de maneira sorrateira a extrema imprensa para me atingir. Sem qualquer fundamento mentem ao dizer que usei fundo partidário para pagar o voo da minha lua de mel. Istoé rebaixa-se a prostitutas das revistas. ISTOÉ e GERMANO OLIVEIRA @germano019 , nos vemos na justiça, vocês irão pagar a minha 2ª lua de mel, anotem.1ª imagem é meu voo pela Emirates, pago via Decolar.com. 2ª imagem é a tela de "dúvidas sobre o pagamento" do app da Decolar.com em que mostra que paguei em 9 vezes o voo; abaixo prints da fatura do meu cartão de crédito do Banco do Brasil que comprova o parcelamento pago em minha conta. 3ª imagem: o militante travestido de jornalista GERMANO OLIVEIRA, ex-Globo. Assim, a revista Istoé nada mais fez do que uma fake news sem pé nem cabeça contra mim.Essas investidas da extrema imprensa contra pessoas próximas ao Presidente não é algo natural, coisa do jogo democrático, algo que eu precise entender pois agora estou na posição de filho do Presidente. Há uma deliberada e continuada ignorância sobre qualquer fator positivo do governo e ataques canalhas via fake news.Esta semana muitos repórteres me perguntaram se eu serei sucessor do JB mesmo faltando 3 anos para eleições presidenciais e diversos fatos importantes acontecendo. O objetivo é botar um alvo nas minhas costas para eu ser metralhado por matérias caluniosas, assim como ocorreu com JB antes da eleição.Olavo @opropriolavodecarvalho tem razão, sem comunicação JB pode fazer o melhor governo do mundo que no imaginário das pessoas terá sido o pior - a guerra está na comunicação! Se isso acontecer é muito provável que a esquerda volte, com ainda mais ódio no coração e aí sim censure imprensa, internet, pague artistas (lei Rouanet) e então não teremos a quem recorrer. O jogo do poder é cruel, mas vamos adiante".

Estadão Conteúdo

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