Homem confessa ter matado garoto de 15 anos por dívida de R$ 100

26 de Sep / 2016 às 14h29 | Policial

Um homem de 31 anos confessou ter matado o adolescente de 15 anos, encontrado morto no domingo (25), no Loteamento Geovana, Zona Leste de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o suspeito, o jovem foi estrangulado e o crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 100. O assassinato ocorreu horas depois do garoto ter sido apreendido pela Polícia Militar (PM), durante uma briga no bairro Henrique Leite.

Segundo a PM, o homem foi preso no Residencial Vivendas, após uma denúncia anônima. O suspeito disse a polícia que estava em um bar, quando o adolescente chegou e pediu R$ 100 emprestado. A vítima teria se recusado a pagar o valor e por isso foi abordado e estrangulado. O homem contou ainda que cometeu o crime sozinho, que não usou pedras para matar o adolescente e que o caso não tem relação com a briga que ocorreu horas antes, quando uma pessoa de 30 anos foi agredida pelo jovem.

Local do crime

O corpo do garoto foi encontrado por volta das 8h20 do domingo (25), em um terreno baldio, no Loteamento Geovana, Zona Leste da cidade. De acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha ferimentos na cabeça. Próximo ao corpo a polícia encontrou duas pedras grandes que estavam sujas de sangue. O local do crime foi isolado até a chegada do Instituto de Criminalística, que fez a perícia e removeu o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML). Segundo o laudo do instituto, o garoto morreu após ser atingido por um objeto contundente.

Agressão

Horas antes de ser encontrado morto, o jovem foi detido por agredir um homem, de 30 anos, junto com mais dois menores de idade, de 15 e 17 anos. A polícia fazia rondas na cidade quando encontrou os três adolescentes brigando com o homem. A vítima tinha sido atingida por um golpe de garrafa, provocado pelo garoto achado morto. Todos os envolvidos foram conduzidos para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos e em seguida liberados.

Os familiares do jovem criticaram o trabalho realizado pela polícia. Eles alegam que não souberam da prisão do garoto e falaram que o adolescente foi liberado sem a presença dos pais ou de uma pessoa responsável. A família acredita que o fato contribuiu para que os suspeitos abordassem a vítima com facilidade. De acordo com a polícia, a liberação do adolescente não foi comunicada a família porque a vítima da agressão não quis registrar o Boletim de Ocorrência e assinou um termo de desistência.

G1 Petrolina/Foto: whatsapp

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