Desabamento de prédio em Salvador mata quatro pessoas

13 de Mar / 2018 às 13h22 | Variadas

Um prédio de quatro andares localizado no bairro de Pituaçu, em Salvador (BA), desabou por volta das 6h desta terça-feira (13). Sete pessoas da mesma família moravam no local. O corpo de Rosemeire Pereira, 34 anos, foi retirado dos escombros na tarde desta terça-feira (13). Até agora, foram confirmadas quatro mortes no desabamento. Além de Rosemeire, morreram o filho dela, Arthur, de 1 ano, o irmão Alan Pereira de Jesus, 31, e Robert de Jesus, 12 anos. Outras três pessoas que estavam no prédio conseguiram ser resgatadas com vida. 

O pedreiro Joselito Santana, 41 anos, é vizinho da família. Ele contou que estava em casa, com a esposa e os quatro filhos, quando ouviu o barulho do prédio ruindo. "Eu ouvi o estrondo e meu menino correu para a janela, para ver o que estava acontecendo. Ele me disse 'meu pai, a casa caiu'. Eu levantei e abri a porta. Na mesma hora outro vizinho já ia saindo de casa. Foi uma correria.  A gente correu para o local, para fazer o resgate, e outros vizinhos começaram a gritar e foi todo mundo descendo", contou.

Ele explica que a casa que desabou foi erguida por Alex, irmão de Rosemeire e Alan. No primeiro pavimento viviam Rosimeire, com os dois filhos e  Alan. Ela não trabalhava e vivia da pensão que recebia do ex-marido, pai dos meninos, e Alan trabalhava como ajudante de pedreiro. No segundo e terceiro piso viviam Alex com a esposa e a filha, que sobreviveram ao acidente.

A tragédia que atingiu a família Pereira também paralisou o bairro. Muitos vizinhos que haviam saindo para trabalhar no início da manhã retornaram para casa depois que souberam da notícia. A rua, geralmente tranquila na semana, estava movimentada na manhã desta terça. Moradores se aglomeraram e fizeram das janelas arquibancadas para acompanhar o trabalhos dos bombeiros. Dois carros dos bombeiros, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), viaturas da Polícia Militar e diversos carros dos agentes da prefeitura davam o sinal de que essa manhã era atípica na comunidade de São João.

Fonte: Correio da Bahia Foto: Mauro Akin Nassor/

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