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Justiça manda soltar Joesley Batista e delatores da JBS

A Justiça deferiu a extensão da liminar de habeas corpus concedida pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para todos os presos na Operação Capitu. Por conta dessa decisão, o empresário Joesley Batista, da J&F, deve ser libertado ainda hoje. Também serão soltos nas próximas horas o executivo Ricardo Saud, ex-diretor de relações governamentais da J&F, os ex-funcionários Demilton Antonio de Castro e Florisvaldo Caetano de Oliveira, e o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade, entre outros. 

Joesley, Andrade e mais 13 pessoas foram presas na última sexta-feira (9) na Operação Capitu, deflagrada pela Polícia Federal, investigando um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura. A JBS subornava políticos e servidores dentro do órgão para obter vantagens. Segundo a Polícia Federal, a prisão de executivos que já fecharam acordo de delação e confessaram os crimes, como Joesley, Saud e outros, foi necessária porque houve tentativas de obstrução de Justiça...

Justiça de Brasília manda soltar Joesley Batista e Ricardo Saud

A 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília decidiu, nesta sexta-feira (9), conceder liberdade a Joesley Batista, dono da JBS, preso preventivamente desde o dia 10 de setembro do ano passado, por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-diretor da empresa Ricardo Saud também foi beneficiado. À época, Fachin atendeu ao pedido feito pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, após o acordo de delação premiada dos executivos ter sido rescindido pelo Ministério Público Federal (MPF), por suposta omissão de informações nos depoimentos prestados aos investigadores da Lava Jato. Três dias depois, conforme o portal G1, a Justiça expediu novo mandado de prisão contra Joesley, dessa vez referente à Operação Tendão de Aquiles, que apura se houve uso indevido de informações privilegiadas em movimentações do mercado financeiro.

A investigação se refere à venda de ações de emissão da JBS S/A na bolsa de valores, por sua controladora, a empresa FB Participações S/A, e à compra de contratos futuros e a termo de dólar no mercado financeiro. As transações foram feitas em abril e maio, antes da divulgação dos áudios de conversas de Joesley com o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, que levaram a denúncias contra ambos. Como condição para a soltura, Joesley Batista e Ricardo Saud estão obrigados a entregar o passaporte; não deixar o país sem autorização judicial; comparecer a todos os atos do processos; e manter os endereços atualizados...

Joesley Batista e Ricardo Saud decidem se entregar à Polícia Federal

O empresário Joesley Batista – um dos donos do grupo J&F – e o diretor de Relações Institucionais do grupo empresarial, Ricardo Saud, decidiram se entregar à Polícia Federal (PF). Os dois delatores da J&F querem se antecipar ao cumprimento do mandado de prisão expedido pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos responsáveis pela defesa dos executivos da J&F, o advogado Pierpaolo Bottini disse que a decisão de Joesley e Saud de se entregar é “uma possibilidade”, desde que os defensores sejam notificados oficialmente da ordem de prisão. Os dois delatores estão em São Paulo e teriam que se deslocar para Brasília para se entregar à PF...

Joesley Batista se contradiz, afirma ex-advogado da J&F

O advogado Willer Tomaz, 36, que chegou a ser preso em decorrência da delação da JBS, aponta contradições entre Joesley Batista, dono da empresa, e Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico. Acusado de pagar propina ao procurador Ângelo Goulart Villela para repassar informação privilegiada a Joesley, Tomaz se diz vítima de armação.

Ele recebeu a reportagem em seu escritório, em Brasília, mas optou por responder as perguntas por e-mail. O advogado não quis falar sobre o procurador-geral Rodrigo Janot. O grupo J&F (que controla a JBS), em nota, negou que delatores tenham mentido e reiterou o que foi dito no acordo...

Defesa de Temer entra com ação contra Joesley Batista por calúnia e difamação

A defesa do presidente Michel Temer entrou hoje (19) com uma ação na Justiça Federal em Brasília contra o empresário Joesley Batista, dono da JBS. Na ação, Temer pede que o empresário seja condenado pelo crimes de calúnia, difamação e injúria.  A ação foi movida após a entrevista do empresário à revista Época, publicada nesse fim de semana.

Segundo a defesa, a entrevista foi "desrespeitosa e leviana", além de ofensiva à pessoa do presidente. Para os advogados, as declarações de Joesley levam a sociedade a questionar a honradez de Temer...

JBS MANTINHA CONTA MILIONÁRIA PARA ABASTECER LULA, DILMA E PT, DELATA JOESLEY


Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula - Fotos Pública

De acordo com publicação da revista Época, a JBS depositou cerca de R$ 300 milhões em propina devida ao PT numa conta secreta controlada por Joesley Batista na Suíça. A titular oficial da conta era uma empresa de fachada, sediada no Panamá, declarou Joesley Batista nas informações encaminhadas à Procuradoria-Geral da República.  O saldo dessa conta de propina era gerado através de vantagens ilegais obtidas pela JBS junto ao BNDES, sempre na gestão do PT, com maior ênfase na época em que Luciano Coutinho presidia o banco. De acordo com as planilhas da JBS essa conta corrente de propina era dividida entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

De acrodo com a publicação Joesley informou ainda que o dinheiro era sacado, no Brasil, em nome de Lula e por ordem de Lula, às vezes por meio de Guido Mantega – e também em campanhas do PT em 2010 e 2014. Os recursos eram entregues em espécie, depositados em contas de laranjas indicados pelo partido e pelo ex-presidente e, também, transferidos oficialmente para contas oficiais de campanhas. De acordo com a delação parte desse dinheiro foi usado para comprar o apoio de partidos na campanha de Dilma em 2014...