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Política

Espaço do Leitor

Espaço do Leitor: Moradora reclama de descarte de pneus na Rua Novo Juazeiro, bairro Novo Encontro

A leitora do Blog Geraldo José, Gardênia Melo, enviou a nossa redação fotos de pneus de carro descartados, sem o mínimo de cuidado, na Rua Novo Juazeiro, bairro Novo Encontro-Juazeiro. Gardênia, assim como outros moradores de Juazeiro que tem denunciado ao Blog caso como esse, teme que o mosquito Aedes aegypiti se prolifere e provoque um surto de doenças na cidade. Veja o relato da leitora a seguir:

"O vizinho ver direto a campanha contra a dengue em todos os meios de comunicação e mesmo assim trocou os pneus de seu carro e descartou os velhos no meio da rua. Choveu, estiou e os pneus continuam no meio da rua. Gostaria de uma providência porque o risco é grande e a falta de consciência é demais"...

MORADORA REITERA APELO EM FAVOR DO PARQUE CENTENÁRIO

Geraldo,

Gostaria de pedir para você jogar essas fotos no blog por favor, para ver se o setor responsável toma alguma providência com esses dois terrenos baldios. O bairro Parque Centenário está completamente abandonado não temos representantes políticos para correr atrás de melhorias para a população...

Morador reclama de acúmulo de lixo em terreno baldio no bairro Maria Gorete, em Juazeiro

Um leitor do Blog Geraldo José, que preferiu não se identificar, enviou a nossa redação, na tarde desta segunda-feira (15), fotos de um terreno baldio localizado na Rua Canadá, no bairro Maria Gorete, centro de Juazeiro. Segundo o leitor, a população deposita todo tipo de lixo no local...

A DOR SELETIVA

A dor da sociedade é seletiva! De fatos, a dor da sociedade é seletiva, bem como a capacidade de análise desta mesma sociedade, em relação ao que está para além do seu umbigo. Assim, convido a analisarmos alguns fatos juntas/os: Toda/o brasileira/o se comoveu com o atentado terrorista no jornal francês Charlie Hebdo, mas ninguém derramou uma lágrima pelas/os desabrigadas/os e atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana - MG. Todo mundo se compadeceu e se revoltou com o incêndio da boate Kiss em Santa Maria – RS, mas ninguém repudiou o massacre dos índios Guarani Kaiowá. A população ficou em polvorosa, absorta e comovida com a situação dos imigrantes palestinos na Europa, mas fizeram pouco caso da situação desumana dos haitianos, também imigrantes, no Brasil.

Crimes de racismo acontecem todos os dias e todas as horas, mas são ignorados, porque são considerados exageros, mi mi mi, como dizem os incautos e irreconhecíveis racistas. Mas, se a/o discriminada/o for a Majú ou a Taís Araújo da majestosa rede globo, em segundos surgem várias hastags e fotos de redes sociais com as afirmativas de que #SomostodosMaju e #SomostodosTaísAraujo, vide também caso Daniel Alves. Um estudante de direito é atropelado e morto no centro de Juazeiro, causando revolta, questionamentos, indignação e impunidade do criminoso. Um ciclista é atropelado em uma avenida do Rio de Janeiro, tem seu braço arrancado e jogado fora pelo seu atropelador, nenhuma nota de repúdio na imprensa. A não ser a veiculação momentânea do fato, mas nada de ir às ruas para que seja feita justiça contra o criminoso. Vários outros casos semelhantes como o do filho da atriz Cissa Guimarães; Thor Batista, nestes casos, um houve repercussão e punição, ao contrário do outro, que teve punição branda, por ser considerado homicídio culposo (quando não há intenção de matar), sem repercussão e sem manifestação popular.  O Brasil é racista, elitista e o sistema é opressor! Conceito comum entre boa parte da sociedade. Sim, tudo isso é real...

AS CALÇADAS SEM FAMA...

Olhe bem em direção dos cones branco e vermelho, lado direito dessa foto... Podemos chamar isso de calçada?

Já faz um tempinho vi aqui no blog um post interessante (com foto e tudo), insinuando que aqui na cidade existia uma das menores calçadas do mundo, cuja via salvo engano, fica ali pelas imediações da Av. Adolfo Viana.....

ESPAÇO DO LEITOR: 3º CAUSO DO BANEB.

O Brasil possui atualmente as melhores tecnologias bancárias do mundo, mas, nem sempre foi assim. Nos anos 70, as agências bancárias não possuíam computadores, terminais eletrônicos, filas únicas, fitas ou correntes divisórias, sinalizações no piso, nem display para orientação. Mesmo assim, cada caixa atendia em média 500 pessoas por dia, enquanto que na atualidade, só atendem no máximo 150 pessoas, apesar de toda a facilidade da informática.

Lembro-me perfeitamente de um dia do mês de maio de 1972, quando fui receber um cheque no extinto BANEB, a mando do meu ex-patrão Totonho Ventania, dono do Arte Foto Santo Antonio...

ESPAÇO DO LEITOR: Morador do Jardim Vitória em Juazeiro cobra prevenção do vírus da dengue

O leitor, que não quis se identificar, do Jardim Vitória em Juazeiro enviou e-mail ao blog na manhã desta segunda-feira, cobrando do poder público, maiores cuidados com a prevenção do mosquito da dengue em seu bairro. Veja o relato na íntegra abaixo:

Gostaríamos que veiculasse nesse conceituado meio de comunicação, um apelo dos moradores do bairro Jardim Vitória, para que as autoridades tomem providência para prevenir e inibir mais um foco criadouro para o mosquito da Dengue...

SESP se pronuncia sobre falta de iluminação pública nos bairros Dom José Rodrigues e Jardim Vitória

A secretaria de Serviços Públicos de Juazeiro (SESP)  informa ao morador da rua B no bairro Dom José Rodrigues, Flávio, e ao morador da Rua do Lírio no bairro Jardim Vitória, Leonardo Dantas, que as solicitações já estão inseridas na programação da Iluminação Pública, que segue um cronograma diário de trabalho. ..

Ascom/Juazeiro

CASA ABANDONADA CAUSA INCÔMODO NO BAIRRO TANCREDO NEVES

Geraldo,

Venho por meio do blog pedir providência ao poder público ou a quem de direito, pois nós moradores da rua G, do bairro Tancredo Neves, estamos sofrendo com a insegurança. Esta casa abandonada está servindo de esconderijos para marginais e uso de drogas, depósito de lixo e foco de dengue..

FALTA DE ILUMINAÇÃO NO BAIRRO DOM JOSÉ RODRIGUES

 
Geraldo
 
Há mais de dois anos estamos com iluminação precária na rua B, do bairro Dom José Rodrigues. Entrei em contato duas vezes com o órgão responsável que informou que seria agendado, mas até agora não tivemos resposta nenhuma. Segue a foto da rua, onde três postes estão sem lâmpadas. 
 
Flávio
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Espaço do Leitor: Troca de lâmpada.

 
Olá Geraldo,
 
Nós moradores do Jardim Vitória solicitamos do setor de iluminação da prefeitura a substituição de uma lâmpada que está queimada causando uma escuridão e insegurança para os pedestres. Este poste está localizado na esquina com a rua do Lírio (atrás do SINSERP). Faço saber também que já foi feita uma solicitação através do telefone da SESP 3612-5411 por parte de uma moradora, porém depois de mais de uma semana nada foi feito. Neste poste é necessário colocar uma proteção, pois o mesmo está desprotegido da chuva fazendo com que a lâmpada queime mais rápido.
 
Leonardo Dantas - Morador do bairro
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FALTA DE ILUMINAÇÃO NO BAIRRO ITABERABA

 
Olá Geraldo! 
 
Como sempre tenho dito aos meus próximos, seu blog é motivo de orgulho para nós, residentes e usuários dos benefícios do Vale.
 
Estou me pronunciando desta vez, para reclamar sobre a falta de iluminação na Travessa da rua 13 no bairro Itaberaba, onde, através do seu blog conseguimos êxito em outras reclamações. 
 
À noite é quase impossível de se enxergar alguma coisa nesta rua. Só tem um poste, e este por sua vez com a lâmpada quebrada. Sim, quebrada. Um ermo horrível, a gente (os moradores) fica com medo de sair ou de chegar em horários acima das 22:00. Não tirei fotos justamente porque não há como tirar sem iluminação. Já liguei várias vezes para a Secretaria de serviços públicos (SESP), anotei números de protocolo e não obtive nenhum benefício. Fui ao escritório da SESP que fica no distrito industrial onde a pessoa que me atendeu prometeu (como nas ligações) que estaria colocando na programação, a reposição da lâmpada no dia seguinte (Quinta feira) e até agora nada. Esta minha luta já tem mais de dois meses, e ninguém se manifesta.
 
Eu só acho que a SESP não precisa deixar que os problemas cheguem até o seu blog para que sejam cumpridas as suas obrigações. 
 
Bom, espero que agora o nosso problema se resolva, porque não tem graça nenhuma observar que em todas as nossas contas de energia nos deparamos com a taxa de iluminação pública bem nítida em meio as cobranças da nota, e viver num breu que causa arrepios.
 
Muito obrigado Geraldo, que Deus nos abençoe e nos livre de todos os males.
 
Valquírio Fernandes
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Imagem Ilustrativa da Internet

ARTIGO - EPA HEI..! MINHA MÃE IANSÃ!

É a saudação a Iansã (orixá feminino iorubano dos ventos e tempestades). Defensora contra raios e tormentas. Também chamada por Oyá, deusa do rio Oyá (Niger).

“Mangueira seu cenário é uma beleza, que a natureza criou!” Minha Mangueira (Verde e Rosa) é campeã de 2016 na Marquês de Sapucaí. Última a desfilar na segunda feira de carnaval, às 05h e não tirei os olhos da TV na fé em Santa Bárbara (Iansã), sensual, valente, mulher do incestuoso Xangô, este, também orixá jeje-nagô, senhor rei dos astros que domina os raios; deus do trovão, filho de Iemanjá, sempre saudado com a expressão Kawo Kabiesile! Suas vestes são o vermelho e branco. Orixá da justiça e do dinheiro, sendo 4ª - feira o seu dia votivo; sincretiza-se com São Jerônimo...

COM MEDO DA DENGUE

Geraldo,

As fotos retratam a situação aqui é na rua da Caixa no bairro João XXIII...

ARTIGO – A CONVIVÊNCIA COM OS EXTREMOS

Quando o noticiário diário dá conta de que o Sul do país se afoga sob tantas chuvas e enchentes, é praxe o desabafo no Nordeste: “uns com tanto e outros com tão pouco”, referindo-se às históricas secas no nosso querido semiárido, o que, felizmente, não acontece agora face às abundantes chuvas, ultimamente. Também se ouve sobre os contrastes de temperaturas no mundo que atingem até 58º graus abaixo de zero – na China, recentemente –, enquanto por aqui temos o Rio de Janeiro com 40º graus acima e sensação térmica de quase 50º! 

De outra parte, enquanto técnicos, engenheiros e arquitetos, ambientalistas e administradores públicos queimam as pestanas para dotarem as cidades de estruturas adequadas a uma vida de conforto para as populações que nelas habitam, em alguns recantos do mundo infestados pelo ódio e pelas guerras, edifícios, parques, monumentos culturais, palácios e tantas outras relíquias que marcam a história de cada povo, são destruídos com estúpida violência pela insanidade de governos que matam sem piedade o seu próprio povo para manter o poder. Um doloroso exemplo dessa tragédia vem ocorrendo na guerra civil da Síria, onde 250 mil sírios já morreram e outros 76.000 já enfrentaram a morte nos mares em precaríssimas embarcações, em busca de um espaço em outros rincões do mundo para viverem...!..

CANÇÃO PARA BEATRIZ

Toda vez que vejo

Sua tez em fotografia..

Artigo - Os rios São Francisco e Tietê – descem subindo

O milagre do interior de São Paulo é o rio Tietê e o milagre do Nordeste brasileiro é o rio São Francisco. O Velho Chico, como carinhosamente o chamamos, tem 2.814 quilômetros de extensão, nasce lá em baixo, no Sudeste e desce subindo para o Nordeste brasileiro, com destino a Alagoas, cortando os Estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe, até chegar ao Oceano Atlântico, depois de drenar uma área de aproximadamente 641.000 km². É a vida e o mais importante curso d´água do Nordeste brasileiro. O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas, ajudando no abastecimento do país.

Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com 1.371 kms de extensão, entre Pirapora (MG), Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico. Esse transporte fluvial no Velho Chico é outra coisa que hoje enfrenta muitas dificuldades. Esse trecho navegável apresenta condições bastante distintas, entre o período de estiagem e o de cheia...

FAMÍLIA PEDE AJUDA PARA ENCONTRAR PARENTE DO CEARÁ QUE SUMIU EM PETROLINA

Geraldo,

Me chamo Pâmela Bruna, moro em Horizonte - CE, e venho por meio desta menagem lhe pedir ajuda, pois este rapaz, se chama Fernando Pontes Lima, é meu primo que está desaparecido desde o dia 29 de janeiro de 2016. Não temos notícias concretas de seu paradeiro, apenas uma informação de que ele comprou no mesmo dia uma passagem com destino a Petrolina - PE...

EU PENSO ASSIM... EM SEIS, GANHOU UM

Se a gente for analisar o desempenho do time da JUAZEIRENSE no início deste campeonato, poderíamos até dizer que os resultados dos dois jogos, perdendo em Salvador para o Bahia, com um jogador a menos, pela maior parte do tempo, por 3 x 2 e ainda algumas reclamações contra a arbitragem. Se fizermos uma análise sabe o resultado do último jogo, 5ª feira, 11, contra o Fluminense de Feira de Santana que vem de uma longa preparação e manutenção do elenco, o placar de 0 x 0, não foi decepcionante, ao contrário, muito proveitoso, pois ganhamos um ponto fora de casa, (que casa?).

Com resultados dessas duas partidas iniciais, torna-se necessário, uma reflexão aprofundada, uma análise muito técnica sobre o desempenho da equipe que mesmo com as considerações que apresento aqui sobre os dois jogos cumpridos pelo “CANCÃO”, está claro que os dois jogos restantes pela primeira fase de classificação, domingo, 21, aqui (aqui?) contra o FEIRENSE e no dia 28, a JUAZEIRENSE vai jogar lá no estádio LOMANTO JR, contra o VITÓRIA DA CONQUISTA, que dia 10, empatou com o E.C. VITÓRIA da capital em 1 x 1, são partidas importantíssimas, pensando na classificação. É bom lembrar que a maratona continua. Já neste domingo, 14/02, às 19:30h, o time de Roberto Carlos volta à campo, em Senhor do Bonfim, estreando na COPA NORDESTE, enfrentando o CONFIANÇA de Sergipe...

Herbet Mouze

Espaço do Leitor: Morador reclama de capina feita nos contornos da BR-407 e no Parque Lagoa de Calú

Vive-se um momento em que se fala muito em preservação ambiental, são palestras, seminários, vídeo conferências, etc., mas nada do que se ouve é vivenciado na prática...

Artigo: Dominguinhos 75 anos: o mestre da sanfona e sons, das paixões e amores, do silêncio e da solidão

"Que saudade matadeira eu sinto no meu peito. Faço tudo para esquecer, mas não tem jeito."Este é um dos muitos versos que Dominguinhos cantou e tocou com sua sanfona, transformando-a em um instrumento da saudade, sentimento que persiste no coração de todos nós que convivemos com o cantor, compositor e instrumentista.

Hoje 12 de fevereiro se fisicamente estivesse entre nós Dominguinhos completaria 75 anos.

Hoje convidado que fui para participar de Programas de Rádio na região do Vale do São Francisco destaquei a genialidade, simplicidade, humildade do mestre Dominguinhos. Em especial a gratidão que o discípulo tinha por Luiz Gonzaga.

Destaquei dois filmes que fala sobre vida e obra de Dominguinhos: primeiro o documentário "O milagre de Santa Luzia" (2008), de Sergio Roizenblit, no qual o instrumentista viaja pelo Brasil para mostrar as diferentes formas regionais de se tocar sanfona e os principais sanfoneiros do país.

E aquele que mais me toca: O longa metragem webserie "+Dominghinhos". Neste filme é mostrado “Um Dominguinhos que pouca gente conhece: jazzista, improvisador, seu refinamento musical, sua universalidade".

Assim era Dominguinhos. Grande, muito grande. Simples, muito simples.

Aos 6 anos, José Domingos de Morais, O Dominguinhos ganhou a primeira sanfona do pai, o mestre Chicão. Aos 8, já se apresentava com os irmãos, Morais e Valdomiro, em feiras livres e portas de hotel de Garanhuns-Pernambuco, onde nasceu em 12 fevereiro de 1941.

Dominguinhos foi nome dado por Luiz Gonzaga, com quem gravou, em 1957, Moça de Feira. “O menino chegou de um ambiente diferente e começou a viver num mundo glamourizado. Mas foi sempre na dele, sempre com esse jeitão sertanejo”, diz Gilberto Gil no primeiro episódio da web série +Dominguinhos.

A riqueza dessa história levou os músicos Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian a promover encontros entre o sanfoneiro e parceiros, antigos e jovens que tocam e contam histórias vividas nos palcos da vida.

Em uma delas, Giberto Gil lembra do tour do álbum Refazenda (1975), em que viajaram juntos mais de 20 mil quilômetros. Em certo momento, Dominguinhos pergunta: “Isso é reggae, é?”. Quando o amigo responde que sim, ele rebate: “Que reggae nada, isso aí é um xotezinho sem-vergonha”.

Dominguinhos conseguiu inovar a arte do mestre!

Antes de começar a luta contra o câncer que o submeteria a uma injustiça do destino vivida em um quarto do Hospital Sírio Libanês, convalescendo na dor física e da alma que sofria Dominguinhos recebeu uma equipe de jovens cineastas. Estavam ali para colocar a água do Rio São Francisco em uma garrafa. Ou, se fosse preciso, em duas.

Ao lado de Djavan, Dominguinhos chorou. Estava visivelmente abatido pela doença, mais magro do que em outras cenas, e parecia sentir as próprias notas em dobro. "Seu Domingos" tirou a água dos olhos e pediu a Djavan um favor com uma humildade de estraçalhar os técnicos do estúdio. "Se você tivesse trazido seu violão, eu ia pedir pra tocar uma música pra mim".

Quando a música aparece, ela vem em turbilhão. Um Dominguinhos de cabeça baixa, de pé, à frente de um grupo, tocando sua sanfona como se estivesse em transe. De olhos fechados, transpassa dedos uns sobre os outros como se tivessem vida própria, como se nem dos comandos do cérebro precisassem.

No documentário é o próprio músico quem narra sua história: o pai que já tocava na roça, lembra de sua sanfoninha de 8 baixos e do primeiro grupo que formou com dois irmãos no Nordeste, quando tinha 8 anos.

Conta das brincadeiras e dos passatempos. "Eu não matava nem passarinho, por pena." A mãe, alagoana filha de índios como o pai, teve 16 filhos, muitos dos quais "iam morrendo" e sendo enterrados em caixõezinhos que o pai já construía como um especialista.

Seus olhos se enchiam de água depressa, sobretudo depois que ele começou seu tratamento contra o câncer. Em uma noite, deixou o quarto do hospital com seu chapéu de vaqueiro, apertou o botão do elevador e fez o nome do pai.

Momento de emoção no filme quando Dominguinhos chega ao teatro no qual a Orquestra Jazz Sinfônica o esperava e sentou-se para tocar De Volta pro Aconchego. Quando sentiu os arranjos sinfônicos atravessando seu peito, não se conteve e chorou uma lágrima graúda, como se soubesse que, ali, era a hora de se despedir.

Levantou a cabeça, tirou o chapéu e chorou...

Por Ney Vital-Jornalista ..

OS PREFEITURÁVEIS E OS DESPREFEITURÁVEIS DO GRUPO ISAAC CARVALHO, EM JUAZEIRO-BA

Leitor, vamo que vamo de português: O correto é “Ao que parece, ao que se parece ou ao que se parece ser?”. Bela resposta, amigo, gostei que gostei: Tanto faz como tanto fezes. Mas, o que parecia tornou-se realidade escrutínea: Iniciou-se a fogo e ferro o cenário político. Delineiam-se os postulantes ao cobiçadíssimo, por que será que será? Cargo de PREFEITO MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO-BA.

Como já tinha me dado a honra de, recentemente, analisar um a um os pré-candidatos a prefeito pela oposição, agora chegou que chegou, de mansinho nem pensar, a vez de analisar unzinho a unzinho, os pré-candidatos aliados ao prefeito Isaac Carvalho. De cara, agradeço de coração a permissão concedida pelo meu generoso leitor, gostaria de dizer que as análises são parte meramente do que penso, acho, deduzo, tenho na telha...