Petrolina: Ação marca o Dia Nacional de Combate à Hipertensão

Na próxima quinta-feira, 26 de abril, uma ação promovida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Pernambuco, em parceria com a Residência de Cardiologia da UNIVASF, Gerência de Ensino e Pesquisa da HU/UNIVASF e Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina, vai marcar o Dia Nacional de Combate à Hipertensão.

Médicos e profissionais da área da saúde vão se reunir no Parque Josefa Coelho, a partir das 7h,  para chamar a atenção da população para esse problema que, na última década, fez mais de 70 milhões de vítimas fatais. O evento é realizado anualmente no Recife, mas acontece pela primeira vez em Petrolina e contará com a participação do presidente da SBC-PE, Dr. Audes Feitosa, que também ministrará uma aula no HU/UNIVASF, sobre hipertensão, no dia 25.

A hipertensão arterial é a maior causadora de mortes no Brasil. Na última década, segundo dados do Ministério da Saúde, houve um aumento de 10% na sua incidência. Ela ocorre quando a pressão arterial está igual ou maior que 140 por 90 milímetros de mercúrio. Quando a pressão está em torno de 120 por 80, ou seja 12 por 8, é o ideal. Apesar de causar tantos problemas, a hipertensão não é difícil de ser tratada e pode ser controlada através das mudanças no estilo de vida e também tomando as medicações regularmente. Mesmo assim, apenas 20% dos hipertensos brasileiros se medicam corretamente.

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que um hipertenso, mesmo com discretas elevações da pressão, se não tratado, pode ter a expectativa de vida reduzida em até 16,5 anos. A hipertensão é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardíacas e vasculares no Brasil e no mundo. Entre 25% a 30% dos adultos do planeta apresentam elevação da pressão arterial.

No Brasil, HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV). A primeira causa de morte, no país, é o acidente vascular cerebral, seguida do infarto do miocárdio, doenças cuja principal causa é a hipertensão não controlada. Embora outros fatores de risco – como tabagismo, colesterol elevado, diabetes, obesidade, estresse e sedentarismo – sejam também importantes causas das doenças cardiovasculares, a hipertensão destaca-se entre todos.  Suas complicações (cardíacas, renais e AVE) têm impacto elevado na perda da produtividade do trabalho e da renda familiar, estimada em US$ 4,18 bilhões entre 2006 e 2015

Ascom Univasf