Caso Beatriz: Lúcia Mota Lança candidatura pelo Psol e avisa que não se cala até ser concretizada a Justiça pela morte da filha

A morte da menina Beatriz  Angélica Mota, assassinada em Petrolina, no ano de 2015, durante festa no Colégio Auxiliadora, com mais de 42 facadas ganha a partir deste domingo (20), a luta partidária que terá como lema o pedido de justiça. No ato político e cultural, Lúcia Mota, mãe de Beatriz, assassinada com 7 anos de idade, lançou pelo Psol-Partido do Socialismo e Liberdade, a pré-candidatura a deputada Estadual pelo estado de Pernambuco.

Diversas lideranças e movimentos sociais participaram do evento que foi marcado pela emoção e denúncias contra a falta de estrutura da segurança pública que assola Pernambuco. A direção do Psol de Juazeiro esteve presente no ato do lançamento das pré-candidaturas no Estado de Pernambuco. "A partir de agora sou uma opção de voz para pedir justiça por Beatriz e todos aqueles assinados e que são estatísticas no Estado de Pernambuco. Vamos lutar por Justiça e segurança pública", disse Lúcia Mota.

Lúcia também informou o próximo ato solicitando Justiça pela morte de Beatriz vai acontecer em Brasilia. O protesto vai acontecer na Procuradoria Geral da República, mas não foi informada a data. Lúcia revelou que escolheu o Psol para concorrer as eleições 2018, devido a ficha limpa dos seus membros e legitimidade de 'ser cidadã que não se sente representada desde que o crime aconteceu e até agora assiste a inoperância dos políticos em defesa da segurança e justiça que até o momento se mostra omissa". "Não vou me calar. Serei um incomodo e pedirei justiça sempre em nome da causa que é de todos", justificou Lúcia.

No ato foi lançada a pré-candidatura das quatro mulheres, intituladas feministas que disputarão o Governo de Pernambuco, vice  e o senado nas eleições de outubro deste ano. A chapa do Psol é formada pela coligação com o PCB. A candidata ao Governo caberá a historiadora e advogada Danielle Portela.

Por Ney Vital redação do Blog