ESPAÇO DO LEITOR: RECORRÊNCIA DO DESCASO DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL.

Sou morador da rua das Palmeiras, bairro centenário/Juazeiro. Há mais de 08 (oito) anos venho tentando solucionar o problema de um entupimento em um PV (poço de visita) defronte a minha garagem, bem como, a pavimentação in loco não oferece condições propícias para o escoamento das aguas pluviais, favorecendo dessa forma, o alagamento e problemas diversos na estrutura das casas.

Nesse ínterim, sempre que transborda, sou obrigado a levar dejetos entranhados nos pneus do meu veículo para dentro de casa, ficando eu e minha família vulneráveis a fedentina e os inúmeros pernilongos que surgem, ficando todos expostos a doenças.

Sem sombra de dúvidas a comunidade de Juazeiro-BA não suporta mais tanta irresponsabilidade. O Saneamento básico da nossa cidade há vários anos, e nas mais variadas gestões da nossa administração pública, nunca demonstraram interesse em resolver esse problema. A Falta de comprometimento da Prefeitura, particularmente, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e a Secretária de Obras brincam com o povo com as infinitas operações tapa buraco, bem como, medidas intrinsecamente paliativas na desobstrução dos esgotos.

Qual o Papel da nossa câmara de vereadores? acredito que seja para fiscalizar essas irresponsabilidades do poder público Municipal. Clamamos também, ao Ministério Público uma atenção particular para essas situações, inclusive, no dia 14/06/18 foi protocolado junto ao MP um abaixo-assinado com 128 assinaturas juntamente com registro de fotos e não tivemos resposta. A quem recorrer? O povo não aguenta mais tamanha neutralidade por parte poder público Municipal.

Nesse extremo de negligencia e irresponsabilidade, a Prefeitura através da sua Secretaria de Obras aplicou um refugo de asfalto retirado da BR 407, impedindo dessa forma, o escoamento das águas pluviais no perímetro. Quem paga o pato? são os moradores. Pedimos emergencialmente apoio aos órgãos competentes, pois se trata de um problema grave de saúde pública.

Vale salientar, que estou convivendo com essa situação há aproximadamente 09 (nove) anos.

Lindinalvo Matos