XÔ... INFELIZ ANO VÉI! QUE VENHA FELIZ O NOVO...

Passo que passo aqui pelo grandioso Blog Geraldo José, não tão solamente para otimistas e respeitosas saudações e beijin beijin nos ombros. Mas, todavia, porém, trazer irrefutáveis verdades e regozijos esperançosos de melhorias que sempre me cercarão posto que eternamente o humanismo terá meu crédito. O seu tomém, querido Leitor? Tão, tá.

É doloroso e difícil ‘guentar’ na surdina desumanos travestidos de diabinhos todo-dia-dia-todo aventando de forma incessante e diabolicamente infernizando e martelando a ideologia igualitária-socialista equânime a todos. Que o diga o Paulo Freirianismo e que mal o diga o bolsonarismo... Que diferença, pai!

O Infeliz Ano Véi largado pra trás lambujou ao Novo um repertório de frustações, arrepios, interrogações, desesperos, medos, seja em avanços sociais, culturais e políticos. Se preparem seguidores de teosofias fascistas, pois, como vociferou mestre Gil (Lembram e já ouviram com afinco e afeto o mais genial neguin dos neguin?):

“A FÉ NUM CUSTUMA FAIÁ!!! “

E tá na maré, na cobra coral e no pedaço de pão, mano....

Poispois que assim a onda é detectar problemas, erros, evitar maus passos, más companhias, fazer o uso do bom senso, da criatividade construtiva, da força, da coragem, da humildade, ante toda perversidade discriminatória, mesquinha, elitista, estreitismo mental daninho e, mais mais que nunca nunca, embrenhar-se de corpo/alma/coração acordando sem temor no amparo do espírito cristão polinomial enésimas vezes. (Gostei, dorei, isso!).

De novo o poispois...é vê-se perante o espelho o despertar da esperança de que o melhor há de vir: HÁ DE VINGAR!!!!

Certo certíssimo? Otonce, perceptivo amante das letras, continuemos os escritos desbravando por linhas doravante abaixo em análises sobre o país. Combined, amor é mio?               

No prestigiadíssimo Blog Geraldo José coisinhas-coisas-coisonas pintaram, e como! pelos acontecimentos eleitorais e festejos de fim de ano. Tanto artigos danosos tanto ótimos avolumaram-se. Tréguas me dê amigo e permita-me interrompê-lo com um poema. Posso? Brigadinho.

 RAZÃO DE SER

Escrevo. E pronto.

Escrevo por que preciso.

Preciso por que estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo por que amanhece.

E as estrelas lá no céu

Lembram letras no papel.

Quando o poema anoitece.

A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo poemas.

Tem que ter por quê?

(Leminski)

Amou? Dorou? Belê de Creuza. A poesia (A arte em geral) tem a força dos legumes e acompanhada de belos recitais e estonteantes melodias tira da raiz-caule-tronco memoráveis frutos desembocando estridente na oitava maravilha do mundo:  A LITERATURA.

Bombombom, entre dissabores ruminantes, dilacerantes, claudicantes, que adentremos na política.

Leitor, Leitor, brother Leitor, em termos de mundo, um tsunami desastre. Um capetismo que se desenrolou, desenrola, promovendo discórdias e tensões a migué por todo o planeta: O trumpismo.

Pernóstico, anti-semita, anti-árabe, anti-democrático, anti-tudolegal, belicista, o pato Donald americano destoa de qualquer senso justo, digno, apaziguador e cristão. Pior: no nosso tupiniquim país abocanhou   subservientes adeptos direitistas de suas maldades, de igual quilate: Jair Messias Bolsonaro e família e o covil olavista. Filho pousando de boné de Trump, outro garotinho explicando como fechar facinho facinho o STF, paizinho batendo continência e postando-se de quatro à bandeira norte-americana, eis um começo servil de male a piore. Ri-dí-cu-lo!

Aliás, Sir Bozo, um conselho: Dê ordem a seus trapalhões pixotes para calarem o bico, pois, está surgindo uma sensação nacional de uma governança familiar hipócrita e tribal. Prontinho, curioso e impaciente Leitor? Muita hora nessa calma que chegamos que chegamos ao Brasil político.

A despeito das eleições presidenciais, uma coisa é mais quilara que o Réveillon de Copacabana: A nação pôs o mais altamente despreparado político para comandá-la. Extremamente-direitista o eleito regozija-se orgulhoso de suas principais “qualidades”: Ufanismo direitóide, militarismo exórbito, misoginia, xenofobia, racismo, homofobia, aversão declarada publicamente a nordestinos, pobres e indígenas, o escambau do escambau da tonga da milonga do caburetê. Pra lascar a tampa da ampulheta junte-se a isso atos delirantes, estúpidas práticas ideológicas escusas, festival de mimimis, olavetes vocabulares nefastos, irrealismo tropical, fundadas na intolerância, no preconceito e no ódio. A elite burguesa, o império capitalista selvagem, a mídia marrom, o pastoril evangélico ganancioso e a burrice anacrônica popular endossam o caldo.

O capita não discute (Saberia?) pontos polêmicos e responde com deselegância, mentiras e arrogância nata a perguntas que o põe contra a parede:

Por que um ministério repleto de réus na Justiça? Por que filho de vice-presidente promovido nas escuras? Por que assessor especial do seu filho se esconde do MP? Por que o delator de Lula, Léo Pinheiro, foi agraciado aos mimos com a Presidência da Caixa Econômica ao seu genrinho? A quantas anda o seu processo de incitação ao estupro? Qual a verdade sobre a dinheirama posta pelo motorista na conta de sua esposa? E o descarado perdão do famigerado Moro ao caixa dois de Onyx? E as verbas ilegais contraídas pelo gabinete do mesmo braço direito Onyx? E as fake news da campanha? E o besteirol envolvendo as provas do Enem? O que o país ganha saindo, a mando americano, do Pacto de Migração da ONU? Tal e etecétera.

Torna-se evidente o despreparo e incompetência do novo presidente pelas constantes voltas e meias e sendo desmentido vergonhosamente por assessores em decisões atabalhoadas tomadas. Está vergando as costas e lombos às influências políticas dos partidos conservadores que o puseram no trono. A nação corre sério risco de perder o ritmo democrático até então e retornar, ao visto, aos tempos do disco vinil, da fita cassete e do cassetete.

  • Em tempo pra não perder tempo: O Brasil nos tempos de Lula era louvado e invejado mundo afora por ter reduzido a desigualdade e a pobreza e elevado a autoestima do seu povo. O período de maior crescimento, em todos os aspectos de excelência humana e econômica, da história do Brasil! Um período de geração de renda, emprego, programas sociais aos mais carentes. Triste e fúnebre sentir que isso está sendo revertido e desestimulado.

Com uma visão ultrajante, agressiva, negativa, torpe, avacalhada e reacionária de acabar com o marxismo, o comunismo, o petismo, o socialismo, a reforma agrária, a terra legal dos índios, as ONGS, o Enem autárquico, o bolsonarismo espalha veneno, ameaças, medo. Outrossim, dentro do seu próprio governo e partido (Falar nelezão, Bozo, se alardeia tanto matar o socialismo por que não troca logo o nome do seu partido PSL -Partido SOCIALISTA Liberal? Hein, neném dos EUA?) iniciaram--se engalfinhamentos visíveis onde com bastante apetite por benesses e poder civis e militares disputam as primazias do Palácio do Planalto. Cuidado, Capitão, que divergência e pouca clareza geram intrigas, confusões e muito arranca-rabo. Como dizia o personagem Painho de Chico City...AFE!!!!

A bem da verdade e ao mal da mentira, o que o povo quer é notório, secular e simples: BEM VIVER COM DIGNIDADE. Para isso, um governo tem que acabar é com a miséria, a fome, o desemprego, o preconceito e a desigualdade social.

210.000.000 de brasileiros apenas anseiam por isso. Faça isso e estamos falados, Capitão Jair Messias Bolsonaro. Pois, sim?!?

 Diversidade, criatividade, talento, resiliência, pendor para a inovação, empreendorismo, posição e natureza geográfica abençoada pelos deuses, a Nação Brasileira e o seu povo têm esses insumos fundamentais de sobra.

Assim, não necessita é de futilidades, bocejos, mimimis.

No mais, caríssimo amigo Leitor, deixo-o refletindo com o educador-mor mundial Paulo Freire:

“POR UMA EDUCAÇÃO QUE NOS ENSINE A PENSAR E NÃO A OBEDECER”.

Fui...já na saudade.

Otoniel Gondim --- Professor, Escritor e Compositor

POR OTONIEL GONDIM