ESPAÇO DO LEITOR: A ONDE HÁ FUMAÇA HÁ FOGO, JÁ DIZIAM OS MAIS VELHOS.

Na qualidade de morador do Conjunto Minha Casa Minha Vida, Residencial Praia do Rodeadouro acompanhei uma ação social do Saae, em que a comunidade era insuflada, estimulada a conduzir materiais recicláveis do tipo ferro velho, plásticos, alumínio, garrafas pets e etc...

O movimento foi grande e as montanhas de recicláveis se avantajavam, a gurizada especialmente  entrou em ebulição, no alto falante alguém estimulava a competição entre eles os guris e a noticia correu, ‘’célere e alguns adultos entraram na onda dos promotores da ação ‘’social’’ chegava à tardinha e aumentava na criançada a expectativa de serem beneficiados, eu ouvi claramente porque me aproximei, e ouvi uma moça dizer: quem vai ganhar mais ai são os meninos que se desdobravam levando reciclagem, aquilo me chamou atenção porque eu sei o valor de reciclável atualmente, chegou a grande hora da remuneração, a moça disse: fulano de tal 67, beltrano 50, os meninos pensando que iam receber em numerário e as próprias mães esperando que assim o fossem se surpreenderam quando a moça anunciou 67, um prêmio de consolação e ofertou uma espécie de caneca ou copo, a moça gritou novamente: 50 e a criança recebeu outro prêmio de consolação e saíram todas tristonhas porque foram enganadas, usadas sem nenhum escrúpulo.

Depois fiquei sabendo que um alto funcionário do Saae é proprietário de uma empresa de reciclagem, ninguém está denunciando ninguém, mais fica a pergunta: “quem está se beneficiando destas ações sociais?” Perguntar não ofende! 

David Lima de Sousa - Comunitário Morador