SESAU alerta quanto aos cuidados com animais peçonhentos no verão em Juazeiro

A Secretaria Municipal da Saúde alerta a população juazeirense com dicas para prevenir acidentes com animais peçonhentos como escorpiões, aranhas e lagartas no período do verão que vai de dezembro a março. É nesse período que são registrados acidentes com estes animais que escolhem locais de ambiente quente e úmido como habitat, em especial os escorpiões.

Os escorpiões presentes na área urbana se alimentam de baratas e são encontrados facilmente próximos a ambiente com acúmulo de lixo, além de se abrigarem em esgotos e entulhos. A Superintendente de Vigilância em Saúde de Juazeiro Tatiane Malta, alerta: “é importante que os moradores estejam sempre atentos, busquem isolar frechas de portas, mantenham os ralos de casa fechados, não acumulem lixo ou joguem entulho em locais impróprios, mantenham os quintais limpos. Os cuidados começam de maneira individual, mas também são coletivos”, explicou.

Outro fator que tem contribuído para que este tipo de animal esteja mais próximo dos centros urbanos e adentrando aos domicílios, é o crescimento acelerado dos centros que desabitam as espécies e afastam os predadores. Em Juazeiro, no ano de 2017, foram registradas 34 ocorrências por picada de escorpião e em 2018 o número saltou para 85. Nos primeiros 25 dias de 2019 três casos já foram registrados. Não existe um local com maior presença deste animal, mas na zona rural os indicadores de picadas por este tipo são bem menores que na zona urbana.

A superintendente ainda alerta em caso de picada como proceder. “É importante lavar o local com água e sabão e buscar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da residência para os cuidados com um profissional. Se o fato ocorrer no final de semana é preciso buscar um dos serviços de saúde 24h no município. Outro ponto importante é prestar atenção às características do animal e na hora do atendimento com o médico descrever como era o animal, isso facilita para o profissional saber a gravidade e qual a medicação apropriada”, concluiu Tatiane Malta. 

Débora Sousa/Sesau