ARTIGO - A HONESTIDADE EXISTE, INCLUSIVE, NA POLÍTICA!

A honestidade é referência da seriedade, verdade, boa conduta, do bom caráter. Uma tese maldosa formatou dois conceitos no meio político para manipular à opinião pública a favor de quem tem dinheiro e poder, que são, inclusive, donos dos grandes meios de comunicação, que por si só tem monstruoso poder.

Na defesa dos seus pares, estimulam ao endeusamento dos seus candidatos para obter votos. Quando no exercício do cargo, estão envolvidos nos casos de corrupção a conversa muda para: “todos são ruins, ninguém presta”. Inibindo, inclusive, à participação de gente séria na atividade política, que poderiam acrescentar muito mais gente séria na vida pública.

Retroagindo há 50 anos, teríamos hoje muito menos desonestidade no sistema político corroído do país e no meio social. A exemplo do conjunto da sociedade, os políticos honestos representam uma minoria. Nem todo mundo sabe definir os tipos de comportamentos relacionados com à corrupção, aliás, tudo relacionado com o chamado, “jeitinho brasileiro (...)”, é corrupção.

Destaco aqui a expressividade do Senhor Zilton Rocha com quem tive a honra de jantar na sua residência em Salvador, no dia 26 de fevereiro, passado, a convite dele. Tio do saudoso ex-vereador Ariomar Rocha que quando fala de Zilton pra gente,,, deixava claro que ele é figurante do melhor nível de qualificação humana que possa existir: aposentado, foi vereador de Salvador por duas vezes, deputado estadual por três vezes e conselheiro do TCE/BA indicado pelo então governador Jaques Wagner e aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia.

Ninguém pode fazer denuncia, ou crítica grave contra Zilton Rocha, falando sério. Ele não é o único político qualificado. Existem tantos e tantas, vitimados pelo ensinamento maldoso de quem sempre precisou nivelar os políticos por baixa, por saber que a desonestidade e a honestidade são opostas e como tais, são das ideologias antagônicas.

Laurenço Aguiar