Membro do PSOL de Juazeiro declara guerra aos conservadores

“Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geléia.” Olavo de Carvalho

"O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, lei, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar, tudo o que depende da cooperação com os demais, visto não termos meios de obtê-las isoladamente. Em relação a tais coisas, o trabalho de destruição é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante.” Roger Scruton

No último dia 06/04, foi publicada, no blog de Geraldo José, uma nota sobre a situação política que o país atravessa. Nela, o professor e membro do PSOL, Agnaldo José faz duros ataques aos conservadores de Juazeiro e do Brasil, onde procura incitar o ódio entre as pessoas e, ainda, comete acusações criminosas contra um determinado grupo de indivíduos (acusando-os de fascistas). Nunca é demais lembrar que chamar as pessoas de fascistas constitui crime contra a honra.

Num país de maioria cristão e conservador, esse tipo de texto mostra que esse senhor desconhece completamente a realidade que vive, pois seu texto é carregado de incoerências e acusações vazias, dignas de um ginasiano. Ele diz que:

“A luta contra o fascismo nos cobrará uma postura mais abrangente, sem ignorar as diferenças das forças progressistas entre si, mas secundarizá-las em nome de composições mais amplas que permitam fôlego para aqueles e aquelas que se dispõe a manter-se firme na luta pela defesa de direitos sociais inerentes à Democracia.”

Quando esse cidadão diz que pretende lutar contra o fascismo, ignora completamente que foram 57 milhões de brasileiros, de forma democrática, que elegeram o atual presidente. Talvez esse sentimento de revolta e revanchismo seja evidenciado por conta da derrota, em 2018, do candidato preferido do PSOL. Se todas essas pessoas são fascistas, temos mais fascismo no Brasil que na Itália, na época de Mussolini. Isso é algo tão boboca, inverídico e deslocado da realidade, que é espantoso que tenha saído da mente de um professor.

Em outro trecho, o professor diz:

“O PSOL deve colocar-se como parte de um campo político que possa dar concretude à luta contra o fascismo, conservadorismo e barbárie em nossa cidade, convidando todos e todas identificadas com a necessidade de constituição deste espaço para juntos confabularmos os marcos deste processo.”

O mais cômico disso tudo é o PSOL se portar como o arauto da democracia, quando carrega o socialismo em sua sigla. Qualquer um que tenha estudado os regimes totalitários do século XX, sabe que socialismo e liberdade são coisas completamente antagônicas. Onde o PSOL estava quando o país era saqueado pelos grandes escândalos de corrupção? Se o professor, como ele mesmo diz, quer enfrentar os conservadores, esteja avisado de antemão que terá de lidar com a ACONs (Associação Nacional dos Conservadores).

Conservador é o homem da terra, do sertão, que é favor da família tradicional, que é contra a liberação das drogas, contra o aborto, que é a favor da propriedade privada, dos bons costumes, etc. Estimado, Agnaldo. Tenho certeza que seu pai procurou lhe educar com a maioria desses valores que agora você despreza.

PS: Caro, professor. Permita-me uma correção: “facista” não existe. O termo correto é “fascista”.  

ACONS - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONSERVADORES JUAZEIRO/BA