Agentes de Saúde debatem ‘Busca Ativa Escolar’ em Juazeiro

Os Agentes Comunitários de Saúde de Juazeiro participaram de 13 a 17 de Maio de uma roda de conversa com o objetivo de conhecer e alinhar as estratégias para abordagem em campo considerando as diferentes causas da exclusão de crianças e adolescentes das escolas. O evento aconteceu no auditório do Centro de Saúde III.

A Busca Ativa Escolar reúne representantes de diferentes áreas como: educação, saúde, assistência social e planejamento dentro de uma mesma plataforma. Cada pessoa ou grupo tem um papel específico que vai desde a identificação de uma criança ou adolescente fora da escola até as tomadas de providências necessárias para a matrícula e a permanência do aluno na escola.

“Esse é um momento importante para nós agentes de saúde, que estamos em contato diário com as pessoas, temos conhecimento e sabemos a composição e andamento das famílias. Essa Busca Ativa por crianças e adolescentes que estejam fora do ambiente escolar pretende assegurar aos mesmos garantia de direitos que é a educação. Atrelado a isso, temos a saúde e demais parceiros para cuidados com este púbico que esteja fora do ambiente escolar. Além de identificar, vamos poder contribuir para que eles retornem as aulas e quem sabe tenham um futuro melhor”, descreveu a agente de saúde Antônia Nascimento.

De acordo com a diretora técnica da SESAU, Aretha Cavalcante de Souza, a escolha dos agentes como público alvo se dá por serem os profissionais responsáveis por fazer os primeiros alertas de possíveis situações das crianças e adolescentes fora da escola. “Os ACS estão em campo no dia a dia e têm conhecimento e informações das famílias. Este momento faz parte da plataforma gratuita para ajudar os municípios a combater a exclusão escolar, identificando as crianças e os adolescentes que se encontram fora da escola e produzindo alertas pelos meios, orientando para que as medidas sejam tomadas será possível solucionar os casos encontrados”.

A Busca Ativa Escolar foi desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceira com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (CONGEMAS) e o Instituto TIM. Todo o processo é feito pela internet e a ferramenta pode ser acessada através de computadores de mesa, computadores portáteis, tablets, celulares e também são disponibilizados formulários impressos para os agentes de saúde e técnicos verificadores que não tenham acesso a dispositivos tecnológicos. 

Débora Sousa /SESAU