Monumentos e praças públicas de Juazeiro estão em estado de abandono; rede cidade digital não funciona

Monumentos que deveriam guardar a história de Juazeiro estão se perdendo no tempo em virtude da falta de manutenção. O que poderia servir para contar a  história, inclusive a turistas, anda muito mal cuidado, depredado ou incompleto. A reportagem do Blog Geraldo José visitou alguns espaços públicos e constatou que faltam cuidados por parte do poder municipal e da população. Em algumas praças do Centro, os monumentos que fazem alusão a fato históricos estão pichados, quebrados e sem placas de identificação.

Na Praça doutor José Inácio da Silva, conhecida "Praça da Misericórdia", centro da cidade, zona comercial próximo a orla, ponto que deveria ser de atrativo turístico, um Coreto construído e inaugurado no dia 21 de abril de 1923, que era para ser uma homenagem, é reflexo do abandono.

Olhando ao redor, o abandono fica ainda mais evidente devido a grama alta, lixo e luminária quebrada. O comérciante José de Arimathea diz que não existe sequer um vigilante. "O Coreto serve de local para mendigos e uso de drogas, além de cachorros que perambulam de um lado para o outro". Os comerciantes pagam taxa de uso do solo público, referente ao valor tributo de autorização de atividade econônica.

A reportagem do Blog Geraldo José também conversou com taxistas e mototaxistas e eles reividicaram "que apesar de existir uma placa de uso de wifi gratis, "simplesmente não funciona".

Em todo canto da cidade tem monumento mal cuidado, ou melhor, sem cuidado nenhum. Quem passa pela Praça da Avenida Fláviano Guirmaraes, considerado um dos pontos mais movimentados de Juazeiro constata outro reflexo do abandono, monumentos que precisam de restauração e as árvores podadas.

O mestre em História Social, professor Francisco Moreira, atribui que "esses problemas de conservação acontecem por falta de educação patrimonial, um descaso para a falta de cultura, cujo reflexo é o abandono do espaço público". O professor também aponta que no geral o poder público está numa "fase" de abandono total em relação à manutenção de praças e patrimônios históricos.

Redação Blog Fotos: Ney Vital