Setor do agronegócio faz duras críticas às condições da ADAB e cobra posição do governo estadual

Debate na Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia, na semana que passou, discutiu as condições de funcionamento da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Fiscais da ADAB e Representantes de entidades do setor, como a Associação dos Fiscais Agropecuários da Bahia (AFA-BA); a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb); a Federação Nacional dos Servidores de Fiscalização Agropecuária (Unafa); a Superintendência Federal de Agricultura (SFA), entre outras, alertaram os deputados e pediram providencias no sentido de fortalecer o órgão.

Dentre os problemas elencados pelas instituições presentes ao encontro estariam o sucateamento da entidade, as indicações para cargos de confiança sem a devida capacitação técnica, fato que enfraquece a qualidade fiscalizatória e deixa o estado na iminência de ser atingido pela Peste Suína, Mosca da Carambola e Monilíase do Cacaueiro, dentre outras.

O deputado estadual Paulo Câmara, que promoveu o encontro, cobrou uma posição do governo estadual: " Ou se toma uma providência enérgica para fortalecer a Adab ou então o estado pode sofrer sérios prejuízos caso seja atingido por essas pragas e venha a afetar toda a cadeia produtiva, com desemprego, empobrecimento regional, falta de credibilidade e confiança", disse.

Dados mostrados na audiência mostraram que a Adab teve queda de 60% no seu quadro nos últimos anos e que, apesar do potencial produtivo em ascensão, o estado é vulnerável a pragas dada a sua extensão territorial. Durante o encontro a ausência de um representante da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquacultura (Seagri) foi duramente criticada.

Da redação Blog Geraldo José