Caso Beatriz: Pais da menina assassinada participam de reunião com Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em Brasília

O fio de esperança se mantém forte na busca pela elucidação dos fatos que envolvem o brutal assassinato da garota Beatriz Angélica, que já passa de três anos e meio sem que os criminosos sejam levados à cadeia. O presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Helder Salomão (PT-ES), comprometeu-se a ser mais uma voz na defesa da Justiça ao colocar a comissão à disposição para agir, dentro de suas prerrogativas, cobrando celeridade nas investigações.

Na última terça-feira (18) Salomão recebeu, em Brasília, os pais de Beatriz, que relataram a via crucis que estão passando desde o dia 10 de dezembro de 2015, quando a garota foi encontrada morta no colégio Maria Auxiliadora de Petrolina-PE. O parlamentar recebeu das mãos de Lucinha Mota, mãe de Beatriz, um relatório que aponta várias falhas na investigação feita pela polícia de Petrolina e pede a federalização do caso. 

De acordo com Salomão, o primeiro passo será apresentar aos órgãos de segurança local e ao governo do estado de Pernambuco, ofício solicitando esclarecimentos. Em seguida, a comissão fará uma audiência pública, para ouvir investigadores e testemunhas do caso. Por fim, a Procuradoria-Geral da República também será mobilizada.

O encontro com Salomão foi mediado pelo deputado Marcelo Freixo (PSol-RJ), que não integra a comissão, mas também abraçou a causa. O pernambucano Tulio Gadelha (PDT-PE), vice-presidente da comissão de Direitos Humanos, também recebeu o documento e prometeu agir prontamente.

Integraram a comitiva recebida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, além de Lucinha Mota, seu esposo, o professor Sandro Romilton, os advogados Jayme Badeca, presidente da Comissão Especial da subseção OAB Juazeiro e Valentine Oliveira, secretária de formação do PSol como também o professor Paulo José presidente do PSol de Juazeiro-BA.

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