Prefeito de Juazeiro e Comissão de Saúde da Câmara se reúnem para tratar de qualificação da rede municipal de urgência e emergência

O prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim, se reuniu nesta quinta-feira, 22, com a secretária de Saúde Fabíola Ribeiro, vereadores da comissão de Saúde da Câmara e demais representantes da saúde no município, para discutir o redimensionamento e a qualificação da rede municipal de urgência e emergência, que deve acontecer nos próximos dias na Unidade de Pronto Atendimento/UPA 24h e no Hospital Materno Infantil de Juazeiro/HMIJ.

Os equipamentos atendem mais de 50 cidades da Rede PEBA (Pernambuco e Bahia), com recursos, quase que na sua totalidade, somente de Juazeiro. A reunião aconteceu no gabinete da Prefeitura de Juazeiro. Após o primeiro passo, que foi realizar uma consultoria para apurar os focos dos principais problemas de superlotação tanto no HMIJ quanto na UPA, o passo seguinte será colocar em prática as ações definidas pelo estudo visando otimizar e dar mais qualidade ao atendimento dos usuários. 

Durante a reunião, o Prefeito Paulo Bomfim enalteceu o compromisso da gestão para que seja oferecido um melhor serviço de saúde à população de Juazeiro e região. “Nossa luta em busca de promover novas conquistas para a saúde em Juazeiro é constante e não medimos esforços para implementar ações que visam oferecer um atendimento à altura das expectativas dos juazeirenses. E estamos conseguindo isso com muito trabalho, planejamento e juntando forças com os nossos parceiros”, pontuou o prefeito.

De acordo com a Secretária de Saúde de Juazeiro, Fabíola Ribeiro, as ações que serão implementadas deverão melhorar os serviços para a população. “O redimensionamento vai acontecer da seguinte forma: os serviços de urgência pediátrica voltaram para a UPA, que está sendo reformado para atender melhor as crianças, no chamado primeiro atendimento, que não sejam de média e alta complexidade.”, explicou a secretária.

Na reunião foi discutido ainda o papel da Atenção Básica no município, que é a porta de entrada preferencial do SUS, onde ficou decidido que as equipes de saúde da família deverão receber treinamentos e qualificações para desenvolver seus papeis da melhor forma possível para diminuir a busca para os atendimentos nos hospitais, desafogando a procura nas unidades.

Para a superintendente da rede de Atenção Especializada de Juazeiro, Cilene Duarte, “na UPA, com o processo de qualificação e classificação de risco que iremos implantar para clínica médica: adulto e pediátrica vamos ampliar o processo de atenção para população de um modo que cada pessoa tenha sua necessidade classificada e priorizada. Vai servir para saber a necessidade do paciente, se ele vai continuar na UPA ou se retornará à UBS para dar seguimento ao tratamento da melhor forma possível. Isso facilita e desafoga a rede municipal de saúde. O mesmo vai acontecer na maternidade evitando a superlotação, o desconforto dos pacientes nas unidades do município”, frisou Cilene.

Outra decisão discutida na reunião foi a realização dos serviços de urgência ortopédica básica e de média complexidade, que deverão ser prestados pela rede através de um serviço contratado, onde a licitação já foi aberta. Para a Presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereadora Neguinha da Santa Casa, as propostas agradaram. “Essa reunião foi muito produtiva para a população. Agora é preciso que tudo seja colocado em prática. Eu confio na Secretária de Saúde e nós, vereadores, principalmente da Comissão de Saúde, vamos fiscalizar e cobrar para que tudo seja realizado”, disse a vereadora.

Ao final do encontro, o presidente da Câmara Alex Tanuri, comemorou e disse que o resultado dessa reunião será a melhoria dos atendimentos à população. “É um avanço, o que estamos vivendo aqui hoje. Não tenho dúvidas que com essas mudanças e com os estudos que foram feitos a partir de consultoria e assessoria o prefeito, junto com sua equipe, está reajustando o sistema para melhorar a atenção básica de saúde do município e melhorar também as consultas de alta e médica complexidade”, concluiu. 

Priscila Guedes/SESAU