JUSTIÇA DE JUAZEIRO RECEBE DENÚNCIA DO MP CONTRA DIRETOR DO SAAE ACUSADO DE ENVOLVIMENTO NO ASSASSINATO DE EX-COORDENADOR DA DEFESA CIVIL

O Juiz da Vara do Júri e Execuções Penais da Comarca de Juazeiro Paulo Ney de Araújo recebeu em todos os seus termos a denúncia do Ministério Público da Bahia contra o diretor do Serviço de Água e Saneamento Ambiental de Juazeiro, Joaquim de Medeiros Neto, apontado, junto com David Roger Paixão Reis e Gabriel Gomes Amaral, por envolvimento no assassinato do ex-coordenador da Defesa Civil da cidade, Adalberto Gonzaga, cujo crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2017.

Joaquim Neto contesta a denúncia e mostrou-se indignado com o envolvimento do seu nome no inquérito que investiga o caso. Ele afirma que a peça de acusação se baseia num boato espalhado por um radialista de Juazeiro. Em sua defesa, Joaquim diz que jamais teve inimizade com Adalberto, nem teria qualquer motivo para atentar contra ele.

David Roger Paixão Reis por meio de nota afirmou que as acusações que pesam contra ele se baseiam em “comentários falaciosos” que “desnortearam” o Ministério Público da Bahia (MPBA) na condução do caso.

O Ministério Público da Bahia acusou o diretor do SAAE, Joaquim Neto, por homicídio triplamente qualificado, por suspeita de mandar matar o ex-coordenador da Defesa Civil do município, Adalberto Gonzaga.

Segundo o MPBA, o crime foi motivado por uma divulgação de irregularidades em verbas recebidas pelo SAAE. O montante seria superior a R$ 5 milhões.

JOAQUIM NETO REAFIRMA SUA INOCÊNCIA E DIZ ESTAR TRANQUILO QUANTO AO ANDAMENTO DO PROCESSO

Em nota, o diretor-presidente do SAAE, Joaquim Neto, reafirma sua inocência e diz que vai colaborar com a Justiça. O fato de a justiça acatar a denúncia é o procedimento convencional neste tipo de processo.

O diretor do SAAE disse ainda que é importante que o processo tenha andamento para que ele possa demonstrar e provar que o Judiciário está sendo induzido a erro por adversários políticos. Joaquim reafirma que nunca teve nenhuma razão para “agir contra a vida de Adalberto nem de ninguém. A acusação é injusta e descabida”.

Decisão Interlocutória

Da redação Foto: Geraldo José