Conheça os tipos de tratamento de fibromialgia

O tratamento de fibromialgia é algo bastante importante para aqueles que sofrem dessa doença, afinal de contas, é a única forma de ter um dia a dia mais próximo do normal nos casos mais graves.

Essa é uma condição dolorosa que afeta inúmeras pessoas por todo o mundo. Interfere na transmissão da dor no sistema nervoso central, essa doença não tem causas aparentes e ainda desafia pesquisadores no mundo inteiro.

Sem uma causa específica, essa síndrome pode assustar as pessoas que não nunca ouviram falar dela, contudo, não existe razão para pânico. Curioso para conhecer mais sobre essa doença? Continue lendo esse texto!

Afinal, o que exatamente é a fibromialgia

Caracterizada em 1990, essa é uma doença que afeta cerca de entre 2 e 6% da população mundial. Sua causa é desconhecida, contudo, pode ser ligada a genética, infecções, hábitos de vida não-saudáveis e até traumas físicos e emocionais.

Essa é uma síndrome inespecífica que causa dores por todo o corpo. Muitas vezes tratada como um distúrbio psicológico, ela também contribui para o desenvolvimento de um quadro de ansiedade e depressão. 

Não somente, existe uma correlação entre ambos estes quadros: depressão leva a dor crônica e a recíproca também é verdadeira.

Abaixo segue os principais sintomas da doença:

  • Fadiga excessiva;
  • Sono não reparador;
  • Depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos;
  • Funcionamento estranho do intestino;
  • Dores de cabeças;
  • Músculos rígidos;
  • Sensibilidade ao toque.

Os principais pontos de dor estão: coluna cervical e torácica; cotovelos; nádegas; região do quadril e joelhos. Apesar disso, a doença pode se apresentar em TODO o corpo, não se limita a esses locais.

Como funciona o diagnóstico

Não são feitos testes específicos para diagnosticar a fibromialgia, sendo normalmente realizado com entrevista clínica. Existem dois princípios que guiam a identificação; (1) apresentar dor por mais de 3 meses sem causa aparente; (2) ter dor em pelo menos 11 dos 18 pontos de dor.

A descrição que muitos pacientes dão a essa condição clínica é uma sensibilidade excessiva ao toque. Ademais, não são observados outros sinais visíveis da doença, isso dificulta o diagnóstico e início do tratamento de fibromialgia.

É importante fornecer a seu médico informações detalhadas sobre o seu quadro clínico. Sendo assim, se desconfia ter essa doença e já está com a consulta marcada, passe a prestar atenção no que faz piorar ou melhorar, quando começou, onde já te afetou, etc.

O tratamento da fibromialgia

Por não ter uma causa clara, o tratamento da fibromialgia se dá principalmente no manejo dos sintomas. Isso envolve mudança de hábitos de vida e também ações mais específicas como o tratamento medicamentoso.

O objetivo principal é evitar a incapacidade física e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.

Quando aos medicamentos utilizadas, são utilizados medicamentos analgésicos de ação central (como antidepressivos tricíclicos e antiepilépticos que também têm esse efeito) junto a anti-inflamatórios. Contudo, isso quem decide é o seu médico.

Existem outros pontos a se melhorar quando se é diagnosticado com essa condição:

  • Prática de atividade física;
  • Acompanhamento fisioterapêutico;
  • Evitar situações de estresse;
  • Evitar o carregamento de peso;
  • Eliminar fatores que contribuem para uma noite mal dormida (quartos claros, por exemplo);
  • Buscar ajuda psicológica.

Um dos principais sintomas da fibromialgia é um grande cansaço, o exercício físico ajuda o indivíduo afetado a ganhar mais energia, além de outros fatores que diminuem a dor (liberação de endorfinas).

Outras formas de tratamento

Hoje em dia, as técnicas da medicina tradicional chinesa estão cada vez mais difundidas pela sociedade. Isso implica também que conseguir tratamentos alternativos para essa condição é mais fácil.

Um dos exemplos mais práticos é a acupuntura que é amplamente utilizada para o manejo de dores crônicas.

Principais fatores de risco da doença

Essa doença afeta a todas as pessoas, contudo, alguns fatores de risco podem aumentar a chance de desenvolvê-la. Adiante seguem alguns fatores:

  • Normalmente afeta mais mulheres que homens, e costuma se apresentar dos 20 aos 50 anos;
  • Outro familiar já apresentou a doença, existe evidência que indicam fatores genéticos;
  • Outros transtornos como artrite reumatoide e/ou lúpus aumentam a sua chance de desenvolver a doença.

Caso, você queira saber mais sobre tratamentos e sobre essa doença e outras é só clicar no site da Clínica Dr. Hong Jin Pai & Associados