Prefeitura de Juazeiro inicia amanhã programação dos 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES) inicia amanhã (21) a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Até o dia 10 de dezembro serão desenvolvidas atividades de conscientização abordando a violência doméstica tendo como temática principal a ‘masculinidade tóxica’.

A Campanha é uma mobilização que acontece anualmente, e é realizada com a participação de diversos atores da sociedade civil e poder público. O objetivo é instituir uma ligação entre violência de gênero e direitos humanos, ressaltando que a violência contra a mulher é uma violação aos direitos humanos. Em Juazeiro, parceiros como Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, Diocese, Polícia Militar, Univasf, Pastoral da Mulher e diversas entidades de luta contra a violência atuarão junto à gestão municipal.

“Trabalharemos o tema nas bases, nas escolas, na sede e no interior, com o compromisso de fortalecer as políticas públicas de mulheres e reafirmar o compromisso da gestão na luta contra a violência à mulher. Elaboramos uma programação com vistas a execução de atividades educativas de forma abrangente quanto ao público e tendo as organizações da sociedade como parceiros”, afirmou a diretora de Mulheres, Quitéria Lima.

Ela fala ainda sobre a escolha da temática para este ano. “Escolhemos trabalhar este ano com os homens trazendo o tema da masculinidade tóxica, que são os conceitos que a grande maioria dos homens traz ao longo da vida. Desde cedo, eles “aprendem” que não podem chorar, que é feio ser fraco, que ele é o provedor, a autoridade. Precisamos compreender de que forma receberam esses conceitos, como os praticam e os potencializam ao longo da vida. As crianças, consequentemente, recebem também esses conceitos, e precisamos trabalhar isso, de que modo podemos resolver, conversar com os homens e sensibilizá-los. O objetivo é trabalhar de forma que consigamos promover a empatia, combater e encontrar formas de amenizar ou mesmo acabar com isso, sempre fortalecendo a ideia de que a mulher é livre, pode fazer o que quiser e o homem precisa respeitá-las”, completou.

Por Fabiana Diniz/SEDES