Grupo 'Mãos que Doam' apoia pacientes com câncer confeccionando turbantes para doações

“O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”. A frase, de Madre Teresa de Calcutá, revela bem o sentimento de pessoas que decidem dedicar um pouco do seu tempo, um pedacinho de sua vida, a se doar. Essa é a essência do trabalho voluntário, como o que um grupo de mulheres, Mãos que Doam, pratica em Petrolina, Juazeiro e região do Vale do São Francisco.

A meta é elevar a autoestima e energia para mulheres que enfrentam a batalha contra o câncer. Essa é a missão do Grupo Mãos que Doam. O Projeto  Voluntário confecciona e doa turbantes para pessoas que perderam os cabelos durante a quimioterapia.

De acordo com uma das voluntárias, Lucy Pereira de Souza, o Grupo Mãos que Doam,  visa reunir voluntários dispostos a confeccionar turbantes para mulheres em fase de tratamento oncológico. O trabalho de confecção acontece durante oficinas, geralmente realizadas na casa dos voluntários", revela Luci, ressaltando que o material é também fruto de doações.

Para Lucy, trabalho voluntário é dar um pouco de você para o outro, doar essa força, estender a mão. “Eu amo o que faço. Você sente o calor das pessoas: os funcionários, as pacientes. Um dá a mão para o outro e formamos uma corrente”.

Psicólogo da área oncológica, Caio Henrique Vianna Baptista chama atenção ao fato do voluntário ter suma importância dentro do hospital. “Quando falamos de voluntariado, falamos de motivações pessoais e o que os voluntários podem trazer de benefício para pacientes e familiares que estão passando, muitas vezes, por questões bem complicadas”.

Ainda segundo o psicólogo, é natural que as pacientes sintam a autoestima abalada quando perdem os cabelos e o acompanhamento é importante para que elas enfrentem essa nova fase.

Redação Blog Foto: Ney Vital