Se acham que vão nos intimidar estão enganados, a luta só aumentará, diz Valmir sobre caso no Paraná

O assassinato de dois integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Paraná será investigado pela Polícia Federal e terá o acompanhamento da Força Nacional na região de Quedas do Iguaçu. Conforme nota pública do Ministério da Justiça, assinada pelo ministro Eugênio Aragão, o inquérito será instaurado para apurar a morte dos camponeses. Neste sábado (9), o MST fez um ato em homenagem ao camponeses mortos em emboscada, com a presença de autoridades públicas, como os deputados federais ligados aos movimentos de luta pela terra Valmir Assunção (PT-BA), João Daniel (PT-SE), Marcon (PT-RS) e o estadual petista Edegar Pertto (RS). Os parlamentares informam que o caso também é investigado pelas polícia Civil e Militar do Paraná.

"Foi um ato contra a violência no campo e em solidariedade às vítimas Vilmar Bordim e Leonir Orback, mortas pela PM na última quinta [7]. Reunimos mais de 8,5 mil pessoas, na praça central de Quedas do Iguaçu, local do assassinato. Viemos dar um abraço em todos do acampamento Dom Tomás Balduíno, para prestar uma última homenagem aos companheiros assassinados pelo latifúndio. Se acham que vão nos intimidar estão enganados, a luta aumentará cada vez mais, o nosso compromisso com a luta popular, sobretudo pela reforma agrária, se multiplica", declara o parlamentar Valmir Assunção, ainda do Paraná.

As duas pessoas que foram assassinadas são os trabalhadores rurais Vilmar Bordim, de 44 anos, e Leomar Bhorbak, de 25 anos. Ambos eram do acampamento Dom Tomás Balduíno, localizado na fazenda da empresa de celulose Araupel. Além das mortes, outras pessoas ficaram feridas. O enterro de Bordim aconteceu no município de Três Barras do Paraná. Em Francisco Beltrão, foi enterrado o corpo de Bhorbak.

Ascom Dep. Valmir Assunção