ARTIGO - CONGRESSO MICROCEFÁLICO!

O desmoronamento do petismo é fruto de uma alopração desmantelada, governo suicida da timoneira presidente afastada Dilma Rousseff, que dinamitou, arrombou as contas públicas, sendo mais de 170,5 bilhões de reais, 2.75% do Produto Interno Bruto (PIB) - auditoria recente – a qual afastada por impeachment legal. O Congresso Nacional está também com uma turbulência legislativa no governo interino de Michel Temer, que urge findar tal feiura.

O epicentro sísmico político com maior intensidade é na Câmara dos Deputados que parece enxame de abelhas africanas assanhadas, agressivas, havendo episódios inusitados, tétricos, em que o Presidente do Parlamento se envulta e some, dando assento a outra “alma” no perereco legislativo.

Os ânimos estão exasperados, sabendo-se que muitos dos deputados não aceitam a “Tomada da Bastilha Petista,”entretanto, têm que se conformar com o sepultamento do império do crime e, saberem conviver com o império da lei, disciplina, ordem,etc, esquecendo-se das estripulias, nepotismos, arrogâncias, o egoísmo doentio, orgulho, sonhos oníricos e farras homéricas, enquanto onze milhões de desempregados estão passando fome, morrendo nos corredores dos hospitais e nas sarjetas, sem o menor amparo ou afeto do outrora sistema trágico ora carpindo a dor da derrota, restando-lhe apenas a melancolia bem triste, estado depressivo e nostalgia da soberbia do tempo que não volta mais!

Este governo interino, em nome da família brasileira que seja célere e, tenha muito cuidado, pondo o Brasil no eixo escorreito, sem dar ouvido ou guarida aos portadores de ventosas famintas, sanguessugas escolados e tarimbados no ofício da “mamata!”

Peça a Deus que sua equipe ame a nossa pátria e que trabalhe com a alma e o coração para tirar os Tupiniquins da terra de Cabral deste estádio cruel de areia movediça, atoleiro em que todos nós estamos vivendo. Esperamos que não atenda sem reflexão cautelosa a certas exigências partidárias, aproveitando, então, os próprios funcionários de carreira, com suas experiências comprovadas.

É preciso que as Casas Legislativas ajudem o novo governo – que este não pense em se reeleger -, e, que a Câmara dos Deputados evite cenário de gladiadores, pois o Parlamento não é o antigo circo romano de combate para divertimento público. Os eleitores e o povo brasileiro exigem representantes que procurem restabelecer a nossa economia, criem empregos para os jovens que saem das faculdades ficando com a retina cansada de tanto chorar às desilusões e, que façam o possível para acabar com a pobreza, miséria, fome, que leva assim os brasileiros à situação desesperadora, precisando-se, então, com brevidade uma luz bem fulgente de esperança.

O Brasil é um país continental tendo 15.179Km de fronteiras com a América do Sul, sendo 7.367Km de fronteira marítima e, faz limites terrestres com 9 países. É o maior país da América Latina e o quinto do mundo em área territorial e populacional.

Não se justifica que o Ministério da Defesa não tenha à sua frente um Oficial-General - que também é povo -, podendo ser da reserva, um estrategista em teatro de operações, defendendo-se com tática e estratégia das forças antagônicas, algumas ocultas e, inclusive das ameaças de um tal “exército Stédile,” o qual não é o nosso Glorioso Exército de Caxias!

Entregar a nossa Defesa a um civil sem o devido preparo militar - talvez nem seja reservista de primeira categoria -, é muito temerário, arriscado e perigoso!

A Câmara dos Deputados – com suas exceções - tem dado demonstrações pueris, pirralhada, meninos pequenos, estando com os ânimos exaltados de ambos os lados, o que não recomenda bem, pois a censura está geral; vários deputados enfurecidos prontos para arena bélica, parecendo neuropatas com as células excessivamente nervosas denegrindo dessa maneira o Parlamento onde todos nós depositamos esperança em nossos representantes.

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PMRR – Cronista – Bel. em Direito – Membro da ABISeccional Norte – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras.