300 dias do Caso Beatriz: Crime segue sem solução

A morte da menina Beatriz Angélica Mota completou 300 dias sem nenhuma explicação. O crime que chocou a sociedade sã-franciscana aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015 no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, durante a festa de formatura dos alunos do Ensino Médio.

Beatriz foi encontrada morta em uma sala que servia de depósito dentro da escola. 42 facadas tiraram a vida da criança. O crime irá completar 10 meses no próximo dia 10 de outubro e até o momento nenhum suspeito foi preso.

Há um mês a Polícia Civil de Petrolina concedeu uma entrevista coletiva a imprensa e chegou a afirmar que dois DNA´s diferentes, uma na faca utilizada no crime e outro embaixo das unhas da mão direita de Beatriz, teriam sido encontrados pela perícia. O delegado responsável pelo caso Marceone Ferreira disse ainda que a faca teria sido usada pela primeira vez e que o  DNA encontrado nela seria 99.9% do suspeito.

O segundo DNA encontrado na unha da garota pode ser, segundo a polícia, de um outro participante do crime. Porém, a polícia não descartou a possibilidade de ser de um dos colegas de Beatriz quando teve contato com a mesma durante a noite do acontecido.

As investigações trabalham ainda com um retrato falado que  foi feito com base em descrições de onze testemunhas que viram o mesmo suspeito, com as mesmas características físicas e roupas idênticas, calça jeans e camisa polo verde.

Um vídeo com imagens do suspeito nos arredores da escola, transitando pelas ruas que dão acesso à quadra do colégio, também foi divulgado pela polícia. Nas imagens, o suspeito entra no colégio no momento em que tem muita gente na porta e muitos pais e estudantes já deixando a festa.

A reportagem do Blog Geraldo José conversou com o pai de Beatriz, Sandro Romildo, que confidenciou que a família e os amigos estão organizando uma nova manifestação para os próximos dias a fim de cobrar das autoridades celeridade para o caso. O Blog também tentou falar com o Delegado Marceone Ferreira para saber os novos rumos da investigação, mas o delegado não foi encontrado.

Da redação