Artigo - It’s now or never

Dr. Carlos Augusto Cruz

Médico/Advogado 

It’s now or never. É agora ou nunca. Este é um estribilho de uma canção dos anos cinquenta, entoada na voz de um dos maiores cantores de todos os tempos, o imortal Elvis Aaron Presley. Dono de um rebolado nos quadris que chamou à atenção do mundo quando entoava suas canções vestido nas suas capas que mas pareciam a capa do Super homem ou do Batman, mas não o era, aquelas capas que usava o ídolo do Rock’n roll, representavam o manto de Nossa Senhora, sua madrinha e padroeira, para livrá-lo do mal e dá-lhe sorte.

Assim, como um relâmpago surgido no horizonte, no escuro da noite, que em frações de segundo se apaga, assim também foi a trajetória do astro nascido em Menphis, no Mississipi. O mundo mal o viu nascer e, em seguida, em pleno vigor dos seus quarenta e dois anos, deixar-nos órfãos, o grande ídolo da música pop americana. Para os seu universo de fãs:” Élvis não morreu!”

Fazendo blague com a sua música e a situação política atual do Brasil, podemos sair por aí cantarolando: “It’s now or never”, agora ou nunca, com qualquer das situações políticas que estão para acontecer com o nosso país a qualquer momento. Agora é a vez de Temer, ou nunca mais se pega o  bicho com a mão na massa. É dessa vez ou nunca mais. Ou os nossos políticos têm tupete para fazer o que deve ser feito, ou então não adianta chorar sobre o leite derramado.

 Não adianta tentar ir-se por cabeça de Ministro do STF pois eles votam mal, e ainda tentam justificar o seu voto, com um discurso que não convence a ninguém, de que um Presidente da República não se tira do cargo todo dia. O povo brasileiro acha que sim, que político corrupto tem que está fora da política sempre e todo dia e não apenas de “caju em caju” , porque senão a responsabilidade migra das mãos dos políticos para as mãos dos que fazem o poder Judiciário, quando eles que devem ser isentos, tomam atitudes duvidosas e deixam a Nação perplexa com seus pontos de vistas e seus votos que têm peso de ouro.

Vimos ontem, após a leitura do parecer, por parte do Relator do Processo contra Temer, Deputado Sérgio Zveiter, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Câmara, verdadeiro bate-boca entre os deputados, além de presenciarmos a atitude reprovável do Presidente Temer, quando da troca de nove deputados da comissão, para em seus lugares colocar outros deputados que ele sabia votaram nele contra qualquer coisa: são os chamados “Deputados da topa de choque”, que querem manter o governo a qualquer custo.

A situação está posta. Os políticos amedrontados diante da cobrança da sociedade. Eleição batendo à porta já no próximo ano, como é que vamos ficar? Indiferente é que não pode ser!

Como dizia o grande e saudoso desportista corintiano: “quem está na chuva é prá se queimar e quem está no sol é prá se molhar!”, então vamos à luta, sempre mais otimista e com a fé daqueles que nunca perdem a esperança.

Amarrem o guizo no pescoço do gato, salvem-se, façam o dever de casa, cumpram bem o seu papel e, em 2018, apareçam nas intimidades dos lares de mais de duzentos mil brasileiros, encorajados a lhes pedirem mais um voto de confiança, na esperança de serem eleitos mais uma vez. Caso contrário, tratem de aplicar bem o dinheiro ganho nas falcatruas desta e das outras gestões, para depois sobreviverem dele e com ele, senão preparem-se para cantar como o Rei do Rock: “It’s now or never”.