O mundo viveu anteontem, estarrecido, mais um daqueles episódios, que somente o terror pode nos proporcionar.
Praticamente banido das suas origens , pela guerra a que se submete contra as duas maiores potências universais: Estados Unidos e Russia, o Estado Islâmico vê-se sufocado cada vez mais, sem encontrar saída para suas aspirações, a não ser a de recuar, (o que não deixa também de ser uma estratégia), basta que do lado deles exista um grande e estrategista General.
Trocando os fuzis e as metralhas por inocentes automóveis, colocando-os naqueles lugares mais movimentados das grandes cidades, eles surpreendem o povo, sem ter que disparar um único tiro, matam dezenas de inocentes que procuram se divertir de uma única vez, sem ao menos darem tempo às mesmas de pensarem que algum abutre atenta contra suas vidas.
Quando a Polícia, por sua vez, cumpre o seu papel, ainda que atrasado, uma vez que não pode evitar o inevitável; quando a Lei procura ocupar o seu lugar, então é abatido um desses abandonados do destino, então nota-se tratar-se de um jovem entre dezessete a dezenove anos de idade, cuja cabeça foi feita pela Televisão e pelas Redes Sociais, com mensagens do grupo Talibã, do Estado Islâmico, sem nunca ter sequer uma passagem pela Polícia.
Tentaram desmoralizar o Povo Espanhol, como antes já haviam feito com o Povo Inglês e o Povo Francês. Lêdo engano!
O Povo do Velho Continente não se abate com pouca coisa. O Povo Espanhol sentiu, sentiu, mas não foi o suficiente para dobrá-lo. Porque nada há que dobrará aquele povo.
O acidente/incidente de ontem não tem como deixar menor um Pablo Picasso, não tem como diminuir o prestígio de um Salvador Dali, não tem como apagar a grandeza de um Joan Miró, , de um El Greco de um Francisco de Goya, jamais chegará, nem perto, da Maestria de um Frederico Garcia Lorca; abalará sim, as autoridades Espanholas porque eles têm responsabilidade para om o país que governam e para com o povo que os visitam, mas jamais as dobrará, jamais fará com que eles baixem a cabeça ou exclamem: “Estamos vencidos”!
Estar vencido nesta hora para um Espanhol, é melhor a morte! Portanto, Arriba Espanha, arriba rumo a el progressio, el futuro lhe espera!!!
Carlos Augusto Cruz Médico/Advogado
1 comentário
19 de Aug / 2017 às 12h27
Sábias colocações de Dr. Carlos Augusto, para mim Carlinhos, porque fomos mais que vizinhos outrora, e nossas famílias amigas por demais. Que alegria para todos quando o mesmo passou no Vestibular de Medicina! Parece ontem. Na verdade o mundo moderno tem dessas, onde a morte se apresenta sorrateira e covarde nos locais mais inesperados. Só sei que vidas bandidas não hão de prevalecer sobre o mundo.