MISSINHO, o "missing", desaparece de vez - Por Maurício Dias

16 de May / 2024 às 14h49 | Variadas

Em 1986, assim que saiu do "Chiclete", trouxemos Missinho para um show em Juazeiro. O cara que era a voz e a veia musical da banda do "mistério das estrelas" "Sementes", "Tiete". 

Aí uma amiga de Salvador, achou que eu deveria formar uma dupla baiana de pop/axé, com  Missinho. Cheguei a ir com ela, encontrá- lo numa barraca de praia, não sei se era Aleluia, Ipitanga, Flamengo, ele tocava lá. Eu desisti da ideia antes de chegar na praia.

Essa amiga achava a gente parecido, na música do tempo de "erva doce". Missinho era  "galã", muito tietado.Depois, anos depois, acho que em 2017, ele veio tocar aqui no carnaval e tiramos onda daquele tempo.

Missinho era muito musical e uma figura leve, grande compositor popular, combinamos encontros musicais que nunca aconteceram.

Quem sabe, se tivesse acontecido uma dupla baiana M & M, de axé pop? Eu já queria a bossa nova pop.

A saída de Missinho do 'Chiclete," gerou muitas versões, ele nos contou a real e vai com ele para sempre. Acho que 2018, nos falamos pela última vez.

Brincava chamando  ele de "Missing", o desaparecido!.

Acho que Missinho era mais novo do que eu. 

Na foto, em Juazeiro, com Paulo César, Jean Rêgo, Sibelle...

Adeus, amigo.... é o encontro do desencontro definitivo.

Da redação redeGN/ Textos e foto Maurício Dias

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