"Governo precariza cada vez mais a saúde na Bahia", denuncia Alan Sanches

24 de Jun / 2017 às 17h00 | Política

Ao apontar sérios problemas na gestão de saúde, a exemplo de atraso de pagamento de três meses de médicos que atuam até mesmo na UTI e fechamentos de Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), o deputado estadual, Alan Sanches (DEM), que é vice-presidente da comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa, destaca que o Governo do Estado precariza cada vez mais o setor na Bahia. "E a população paga alto preço pelo descaso". Conforme Alan Sanches faz questão de pontuar, as dificuldades são inúmeras, mas deixar de pagar os profissionais que já atuam em instalações ruins e até mesmo sem material para atendimento, já passa de descaso.

"Recentemente denunciei que os profissionais do Hospital Regional de Santo Antonio de Jesus (HRSAJ) estavam há três meses sem receber salários e dias depois médicos contratados através de Pessoa Jurídica ou cooperativa  da UTI Geral do Hospital Roberto Santos, demonstraram insatisfação através de um abaixo assinado também pelo mesmo motivo, ameaçando, inclusive, uma mobilização radicalizada. Deixando claro que o executivo estadual ignora que receber os salários em dia é um direito básico de todo trabalhador e condição mínima para que o mesmo exerça as suas funções com a tranquilidade que a profissão exige e que esta forma, o desrespeito ao médico significa também desrespeito a população assistida pelo SUS".  

Aliado a isso, o deputado frisa que, após fechar importantes UPAs como a de Escada, no Subúrbio e a de São Caetano, a Sesab vive no faz de conta de que estas decisões não estão provocando sobrecarga na rede de atendimento de Salvador, que também já é precária.   "E quem constatou isso não fui eu, mas sim o Ministério Público da Bahia (MP-BA) após abertura de um Inquérito Civil para apurar uma eventual desassistência à população por conta do encerramento das atividades da unidade de São Caetano, por exemplo. De acordo com o MP-BA, as investigações apontam que, por conta da sobrecarga, a capacidade de absorção da demanda das unidades de saúde foi prejudicada "em termos qualitativos e quantitativos e se fizermos uma varredura muitos outros casos entrariam no mesmo rol. "Porque, infelizmente, a saúde na Bahia foi banalizada", lamentou, cobrando providências, de forma que os baianos sejam melhor atendidos num direito que lhes são constituído por lei.

Ascom Dep. Alan Sanches

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