Chapéu de Palha Mulher da Fruticultura - 2017 capacitará 3 mil mulheres

03 de Jul / 2017 às 08h28 | Variadas

O Programa Chapéu de Palha Mulher da Fruticultura - 2017 vai capacitar 3 mil mulheres dos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista. Para fazer a formação foram criadas 100 turmas, cada uma, com 30 mulheres. As aulas terão início no dia 08 de julho e vão até 06 de agosto. Cada trabalhadora que participar da formação receberá do Governo do Estado uma bolsa no valor de R$ 246,45, durante 4 meses.

Este ano, os cursos vão manter o modelo com dois módulos, lançados em 2016. O primeiro é de Formação Sociopolítica e Produção de Alimentos e, o segundo, de Formação Sociopolítica e Artesanato. "Esse formato aumenta a inclusão das trabalhadoras rurais no mercado de trabalho incentivando a autonomia financeira", explica a gerente de Articulação e Interiorização da Secretaria da Mulher do Estado, Márcia Aguiar.

Para atender a demanda específica das mulheres que são mães, a versão Chapéu de Palha Mulher, desde a sua criação, faz recreação com as filhas e filhos de trabalhadoras rurais da fruticultura irrigada com até sete anos. Este ano serão atendidas mil crianças. "Essa iniciativa foi fundamental para o sucesso do programa, pois as mães não podiam participar por não terem com quem deixar as crianças", completa Márcia Aguiar. A gerente também esclarece a importância da formação sociopolítica para ajudar na redução dos níveis de violência doméstica e familiar contra a mulher.

O Programa Chapéu de Palha foi criado para garantir a subsistência dos trabalhadores e trabalhadoras durante a entressafra, através do pagamento de bolsas e de capacitações.

FORMAÇÃO DE EDUCADORAS E RECREADORAS – No próximo sábado (01) e domingo (02) acontece no Centro Maria Auxiliadora (CEMAM), em Petrolina, a oficina de formação das educadoras e recreadoras do Programa Chapéu de Palha Mulher. Cem mulheres e 100 recreadoras vão participar da formação.

As atividades serão coordenadas pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) e executadas por organizações sociais que atuam na perspectiva de gênero. São elas: Asa Branca; Cemam; IDGE; IEDES; Associação Mandacaru; Fundação Nilo Coelho; Associação das Mulheres Rendeiras; Associação das Mulheres Ribeirinhas e ASCAL, selecionadas no Chamamento Público realizado pela SecMulher-PE em 2017.

Ascom Secretaria da Mulher PE Fotos: Juliana Barreto

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