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Após incêndio, BNDES libera R$ 3,3 milhões para a reconstrução do Museu Nacional

Após o incêndio que destruiu parte do acervo e instalações do Museu Nacional, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 3,3 milhões e aprovou novas condições para a reconstrução da instituição. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, o contrato de apoio foi assinado em junho de 2018, antes da tragédia, mas um aditivo vai deve ser assinado nos próximos dias, para permitir o uso do dinheiro para a recuperação do museu. 

Ainda segundo a publicação, o valor total da operação é de R$ 21,7 milhões, destinados ao Programa de Reconstrução do Museu Nacional. Deste valor, R$ 13,7 vão para a recuperação da instituição, sendo que R$ 3,3 milhões já foram liberados. De acordo com a colunista, do restantes, R$ 7,7 milhões serão para a elaboração de projeto arquitetônico, reforma e readequação do prédio da biblioteca central e R$ 368 mil para reestruturarum fundo patrimonial que contribua para a sustentabilidade do museu...

Monte Santo, Bahia e o meteoro de 4 bilhões de ano, o simbolo de resistência ao incêndio do Museu Nacional

Ganhou repercussão no mundo, o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, no domingo (02). Destaque a preciosidade e resistência do maior meteorito já encontrado no Brasil, chamado de Bendegó e pesa 5,36 toneladas. A pedra é de uma região do sistema solar entre os planetas Marte e Júpiter e tem mais de 4 bilhões de anos. O meteorito foi achado em 1784, no sertão da Bahia, na localidade de Monte Santo. Quando foi encontrado era o segundo maior do mundo. A pedra integra a coleção do Museu Nacional desde 1888.

O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, como é conhecido, fica instalado no bairro imperial de São Cristovão, zona norte da cidade, e reunia mais de 20 milhões de itens, divididos em coleções de paleontologia, zoologia, botânica, antropologia, arqueologia, entre outras. O lugar já foi residência oficial da família imperial brasileira. Dom João VI inaugurou em 1818 o museu com o nome de Museu Real, que funcionou primeiramente no Campo de Santana, no centro do Rio. O diretor de Preservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou à Agência Brasil que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e à pesquisa nacional...

"O incêndio no Museu Nacional é o retrato do descaso com a cultura, com o patrimônio", afirma presidente comissão de educação da Câmara Federal

Na noite deste domingo (2), um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O presidente da Comissão de Educação da Câmara Federal, deputado Danilo Cabral (PSB/PE), acredita que é um momento de luto para o País. 

"Este é um triste momento que vive o Brasil. Depois de destruírem o presente e a esperança do povo no futuro, queimaram nossa memória. O incêndio no Museu Nacional é o retrato do descaso com nossa cultura, com nosso patrimônio, da falta de investimentos na nossa ciência, educação e cultura", afirmou o parlamentar. Instituição científica mais antiga do País, o prédio do Museu completou 200 anos e é a instituição científica mais antiga do país...

Rescaldo no Museu Nacional vai durar toda a semana, diz bombeiro

Realizados por bombeiros, os trabalhos de rescaldo do incêndio no Museu Nacional vão durar toda esta semana. A previsão é do comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Roberto Robadey. “Em um prédio normal, nós levaríamos uns dois dias. No caso de um museu vai levar muito mais”, disse, acrescentando que o trabalho será lento porque contará com a participação de funcionários do museu.  

Agora pela manhã, ainda existem focos de incêndio que estão sendo controlados com mangueiras pelas equipes dos bombeiros. Robadey disse também que está sendo feito um levantamento sobre os documentos das fiscalizações que o museu recebeu. Ele lembra que a legislação mudou no início deste ano, obrigando que haja uma vistoria anual...

Meteorito encontrado na Bahia foi uma das poucas peças que resistiu ao fogo do Museu Nacional

O meteorito Bendegó foi uma das poucas peças de todo o acervo que resistiu às chamas que atingiram o Museu Nacional na noite do último domingo (2), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. A pedra, que pesa 5,6 toneladas, foi achada em 1784 perto de um riacho no interior da Bahia e levou quase um ano para chegar ao Rio. O meteorito foi levado para o Museu Nacional a mando do Imperador Dom Pedro II em 1888 e permaneceu no local desde então.

Além do meteorito, a mais antiga instituição científica do país abrigava ainda um acervo de mais de 20 milhões de itens que foram consumidos pelo fogo. Segundo o corpo de Bombeiros, ainda não há um levantamento sobre outras peças do acervo que tenham resistido. O fogo começou por volta das 19h30 deste domingo (2) e foi controlado no fim da madrugada desta segunda-feira (3). Mas pequenos focos de fogo seguiam queimando partes das instalações da instituição que completou 200 anos em 2018 e já foi residência de um rei e dois imperadores...

Polícia Federal vai conduzir investigações sobre incêndio no Museu Nacional

Controlado o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, a previsão é que equipes de bombeiros entrem no prédio para avaliar as condições da estrutura. O trabalho de perícia e de investigação será conduzido por agentes da Polícia Federal da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio.

Não há previsão para o início da avaliação das condições do prédio nem da perícia, pois há locais ainda com focos de incêndio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo foi controlado por volta das 3h de hoje (3), e os militares fazem o trabalho de rescaldo em pequenos focos de incêndio que ainda persistem, na tentativa de evitar o reinício das chamas...

Tragédia anunciada: Secretário alertou em 2004 que Museu Nacional do Rio podia sofrer incêndio

O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, passou por incêndio de grandes propoções na noite deste domingo (2), e desde 2014 sofre com seguidos cortes no orçamento. Mais antigo do país, o Museu Nacional é subordinado à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e vem passando por dificuldades geradas pelo corte no orçamento para a sua manutenção. 
 
A instituição está instalada em um palacete imperial e completou em junho 200 anos -foi fundada por d. João 6º em 6 de junho de 1818. A instituição não estava recebendo a verba de R$ 520 mil anuais que bancam sua manutenção e apresenta sinais visíveis de má conservação, como pareces descascadas e fios elétricos expostos.

Seu acervo, com mais de 20 milhões de itens, tem perfil acadêmico e científico, com coleções focadas em paleontologia, antropologia e etnologia biológica, entre outras. "O maior acervo é este prédio, um palácio de 200 anos em que morou d. João 6º, d. Pedro 1º, onde foi assinada a Independência. A princesa Isabel brincava aqui, no jardim das princesas, que não está aberto ao público porque não tenho condições", disse à Folha em maio Alexander Kellner, 56, diretor do Museu Nacional...

Incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional no Rio de Janeiro

Um incêndio de grandes proporções atinge o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O fogo começou por volta das 19h30 deste domingo (2) e, até a última atualização desta reportagem, seguia destruindo as instalações da instituição que foi criada por Dom João VI e completou 200 anos em 2018.

O Museu Nacional é uma instituição autônoma, integrante do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro e vinculada ao Ministério da Educação. A instituição foi criada por D. João VI, em 6 de junho de 1818. Como museu universitário, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem perfil acadêmico e científico...