Caso ACM Neto adote o inconstitucional projeto escola sem partido Justiça será acionada em defesa da democracia, afirma vereador Hilton Coelho (PSOL)

O vereador Hilton Coelho (PSOL) opina que o ambiente escolar deve garantir a liberdade de pensamento e o acesso a todos os saberes respeitando a diversidade cultural do nosso país. "Votei contra o projeto de indicação que institui na rede municipal o 'Escola Sem Partido', aprovado pela Câmara na sessão ordinária de quarta-feira (15). A oposição votou contra, ou seja, não houve unanimidade. Ele atenta contra a democracia e caso o prefeito ACM Neto o adote tomaremos todas as medidas necessárias para impedir sua execução, inclusive judicializando a questão. É um projeto autoritário, ligado a defensores de ditaduras e torturas. Ele censura os professores e robotiza os estudantes", critica com veemência o parlamentar.

"O artigo 206 da Constituição Federal garante a pluralidade de ideias no ambiente de ensino. Querem acabar, na prática, com um projeto pedagógico que faz da escola um espaço para todas as diversidades de pensamento. Não sabem conviver com a democracia. Durante a ditadura militar brasileira, as escolas se tornaram um dos alvos privilegiados da caça às bruxas desse regime autoritário. Os professores eram denunciados por prática de 'doutrinação marxista' e muitos foram presos. Será que é isso que deseja o vereador Aleluia (DEM), o deputado federal Bolsonaro (PSC-RJ), Feliciano (PSC-SP) e gente deste perfil autoritário?", questiona o vereador do PSOL...

Modelo do Carnaval imposto por ACM Neto coloca aparato público a serviço de empresas privadas, afirma vereador Hilton Coelho (PSOL)

"Além de endividar a cidade até com empréstimos estrangeiros, cortar as árvores de forma descontrolada e sem critério e aumentar a tarifa do transporte urbano sem qualidade de Salvador, ACM Neto se caracteriza também por colocar a máquina municipal a serviço das empresas privadas, em especial a cervejaria Schin", denuncia o vereador Hilton Coelho (PSOL).

O socialista argumenta que "pudemos presenciar veículos da Prefeitura de Salvador recolhendo equipamentos da Schin. Não importa a razão, a empresa deveria no mínimo, em contrapartida, recolher seus isopores e demais equipamentos e não o serviço municipal. Uma vergonha!"

"A ditadura da cerveja Schin tem agora a justificativa de que contribuirá com a construção do Hospital Municipal. Ora, ACM Neto vendeu vários terrenos públicos da cidade, inclusive o único camping de Salvador, com a desculpa de que o dinheiro seria utilizado para a construção do hospital municipal. Vendeu o carnaval agora e nada hospital municipal. Quem já viu o projeto, a planta do tal hospital?", questiona Hilton Coelho.

Não fazemos a defesa de uma marca de cerveja em detrimento de outra. "O que não aceitamos é que vendam nossa cidade. A Schin monopoliza o comércio de cerveja nos 'espaços patrocinados'. Como pode uma empresa, depois de negociar com o prefeito ACM Neto, impor de forma violenta sua cerveja aos foliões baianos? Basta!", finaliza o legislador. ..