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Dia do Rio São Francisco é comemorado neste domingo (4) com mobilizações contra instalações de Usinas Hidrelétricas e Nucleares no Velho Chico

Populações tradicionais, ambientalistas e ativistas da região da bacia do rio São Francisco comemoram neste domingo, 4 de outubro, dia do rio São Francisco, com muitas mobilizações e ações que têm o objetivo de celebrar a data, mas também de alertar para os perigos que ameaçam a permanência de um dos rios mais queridos e mais importantes do Brasil.

As mobilizações são iniciativas de dois coletivos de ativistas que têm o rio São Francisco como pauta, o Velho Chico Vive e a Articulação Popular São Francisco Vivo, e estão sendo realizadas durante toda a semana com ações nas redes sociais, mas também com atividades presenciais em mais de dez cidades espalhadas pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Sergipe...

Governo baiano convida Coaf para instalar usinas na BA como em PE

Enquanto o governo de PE dificulta o cumprimento de lei fiscal, criada em mandato anterior, para estimular a reativação de usinas por cooperativas de agricultores, o vice-governador da Bahia, João Leão, convida, reúne-se e oferece estímulos para a cooperativa pernambucana (Coaf) reativar unidades na região do São Francisco, com terras planas e farta disponibilidade hídrica para os canaviais

Nesta sexta-feira (02), uma comitiva da Cooperativa de Fornecedores de Cana de PE (Coaf), responsável pela reativação da usina Cruangi desde 2015, na Zona da Mata Norte, visitarram mais outro município do Meio São Francisco baiano ao lado do vice-governador daquele estado, João Leão...

Rio São Francisco: Proposta de Emenda Constitucional que prevê a construção de usinas nucleares foi pauta de debate online

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, participou de um debate on-line no último sábado (04), para debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende liberar a construção de usinas nucleares em Pernambuco. O debate foi promovido pela Xô Nuclear, nas plataformas Facebook e Youtube.

 O debate, cujo tema foi Rodas Antinucleares pela Vida contou com a participação do deputado estadual João Paulo Lima e Silva (PCdoB) e com a mediação de Alzení Tomáz (coordenadora da Nova Cartografia Social de Povos e Comunidades Tradicionais da Bacia do São Francisco e membro da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana), Célio Bermann (professor de pós-graduação em energia da USP/SP), José Karajá (geógrafo e assessor do CIMI/NE) e Renato Cunha (coordenador do GAMBA – Grupo Ambientalista da Bahia)...

Um grito do Rio e do Povo: os impactos sócio-ambientais das usinas nucleares às margens do Rio São Francisco

Há aproximadamente 450 km de Recife, sertão de Pernambuco, está a cidade de Itacuruba, com uma população de 4.754 pessoas. Nesse município existe um projeto do Governo Federal, para construção de um complexo com seis reatores nucleares e uma emenda à Constituição de Pernambuco pretende liberar a construção desta usina nuclear no Estado. Além da pandemia o município convive, ainda, com a possibilidade de se ver materializar em seu território a construção de um complexo nuclear.

Em 2028 com exclusividade esta redeGN alertou para os objetivos do Governo Federal. Estudos realizados por órgãos federais em anos anteriores consideraram o município de Itacuruba, localizado no sertão de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco, o local apropriado para instalação de uma futura usina nuclear no Nordeste. ..

Urgente: proposta de emenda à Constituição pretende liberar a construção de usinas nucleares no Estado de Pernambuco

Conforme a redeGN alertou estudos realizados por órgãos federais em anos anteriores consideraram o município de Itacuruba, localizado no sertão de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco, o local apropriado para instalação de uma futura usina nuclear no Nordeste.

Após alguns anos em que hora avançava o projeto, hora paralisava, a pauta da geração de energia nuclear no Brasil parece ter entrado em cena novamente...

Rio São Francisco: Reservatório de Sobradinho tem previsão de superar 80% no início de abril

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que a Usina de Três Marias, na região Central de Minas Gerais atingiu 100% de armazenamento do seu reservatório.

Segundo a companhia, passado o período crítico das chuvas, quando a barragem se tornou decisiva para a segurança das populações ribeirinhas do Rio São Francisco, a usina passou a armazenar água para a gestão do período considerado mais seco do ano. Em 28 de fevereiro deste ano, as comportas da usina foram abertas parcialmente para evitar inundações...

Doação de usinas baianas vai gerar 260 mil litros de álcool 70% para sistema público de saúde

O sistema público de saúde da Bahia vai receber, nos próximos dias, a doação de 190 mil litros de álcool à 96% de usinas sucroalcooleiras que operam no estado - 60 mil litros da Usina Santa Maria, 30 mil da Bahia Etanol e 100 mil na Agrovale.

De acordo com o Governo do Estado, quando diluir para 70%, a Bahia terá 260 mil litros para distribuição, parte gel e parte líquido. As informações são da força tarefa formada pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE) e do Planejamento (Seplan), que busca apoio dos investidores privados para atender à crescente demanda por materiais médicos necessários ao combate do Covid-19...

O lixo nuclear tem que ser armazenado por dez mil anos e isto não é correto com as próximas gerações e os riscos catastróficos para o Rio São Francisco, diz deputado

O  deputado estadual Wanderson Florêncio (PSC), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alep (Assembleia Legislativa de Pernambuco) durante  entrevista à Rádio Folha (FM 96,7), avaliou o polêmico debate sobre a instalação de uma usina nuclrar em Itacuruba, no sertão de Pernambuco. Wanderson Florêncio, contrário ao projeto do Governo Federal, esteve nas usinas Angra I, II e II, no Rio de Janeiro, para conhecer de perto o funcionamento de uma unidade nuclear. Segundo ele, sua opinião foi reforçada após essa visita.

"Minha opinião se fortaleceu ao irmos conhecer as usinas", disse. "Para se ter uma ideia, o rejeito nuclar tem que ser armazenado e cuidado por dez mil anos. Não acho que seja correto com as próximas gerações dar uma obrigação de ter esse cuidado que requer tecnologia. Sem contar com os riscos de acidentes que seriam catastróficos para o Rio São Francisco", ponderou...

ESPAÇO DO LEITOR: Usinas nucleares, taxação da energia solar, derrame de petróleo: mentiras sem fim de um governo que não gosta dos nordestinos

Neste segundo semestre de 2019, como foi o primeiro, o atual governo de extrema direita  tem mostrado a que veio. E não foi por falta de aviso. Tem se caracterizado com grande número de absurdos, polêmicas, eventos desgastantes a nível nacional e internacional, e decisões no sentido de desconstrução de politicas públicas, principalmente as sociais.

Na área de energia-meio ambiente (entrelaçadas) o que está acontecendo de trágico, não é diferente do que acontece na área de saúde, educação, costumes, segurança pública, direitos das populações tradicionais; e também na economia,  com verdadeiro estelionato eleitoral, com 13 milhões de desempregados sem perspectivas.

A chegada de um almirante (sem nenhum preconceito), no posto de ministro de minas e energia, alavancou propostas adormecidas em seu ministério. Defensor do uso da energia nuclear para geração elétrica e para a propulsão de submarinos, e obviamente, mas não declarado publicamente, favorável a construção de artefatos bélicos nucleares (estória do Brasil grande). Algumas decisões de seu ministério foram tomadas sem transparência, a margem de uma necessária e imprescindível discussão e debate nacional...

ARTIGO: NÃO a mudança constitucional que permite instalar usinas nucleares em Pernambuco

Heitor Scalambrini Costa

Professor aposentado Universidade Federal de Pernambuco,

graduado em Física, Unicamp/SP,..

Contra avanço de manchas de petróleo, governo analisa aumentar vazão de usinas para tentar proteger o Rio São Francisco

Técnicos que monitoram o avanço das manchas de petróleo no Nordeste analisam a possibilidade de aumentar a vazão das usinas hidrelétricas do Rio São Francisco para evitar que o óleo avance para dentro do curso de água. O material já foi encontrado na foz do rio, na divisa de Alagoas e Sergipe.

Como a água do mar avança diversos quilômetros rio adentro nos horários de baixa, a ideia é liberar maior volume das hidrelétricas para evitar esse deslocamento. Ontem sexta-feira, 11, numa sala de acompanhamento da operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco teve uma reunião extraordinária na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), e por videoconferência, para discutir o assunto...

Mais usinas podem ser reabertas pelo modelo apoiado por FBC, diz ministra no NE

Nesta segunda-feira (15), na sua primeira visita a Pernambuco desde que se tornou a ministra da Agricultura, a deputada federal Teresa Cristina se reuniu com entidades agropecuárias no Sindicato Rural de Petrolina. Na ocasião, lembrou da necessidade de mais políticas públicas de incentivo ao cooperativismo rural, como a da reabertura de usinas sucroenergéticas no estado entre 2014 e 2015, que tem gerado renda e emprego até hoje. 

A ministra falava das usinas Pumaty (em Joaquim Nabuco) e Cruangi (Timbaúba), reativadas a partir da iniciativa do senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) quando era secretário de Desenvolvimento Econômico na gestão do governador Eduardo Campos. Apoiou entidades canavieiras que formaram cooperativas e têm gerado 8 mil empregos e faturado cerca de R$ 300 milhões por safra. E, na gestão do governador Paulo Câmara, foi implantado um crédito presumido especial para o etanol produzido por estas cooperativas. A gestora lembrou que a partir deste modelo, desde que haja tais políticas e produtores interessados, é possível reabrir mais usinas. Ela citou umas sete em Alagoas, estado onde visitou antes de PE. ..

Rio São Francisco: Eletronuclear diz que vai aguardar o lançamento do programa que cogita implantar usinas nucleares

Em resposta a reportagem veiculada com relação a Caminhada denominada Anti-Nuclear, realizada na manhã de quarta-feira (25), na Comunidade Indígena Pankara Serrote dos Campos de Itacuruba, Pernambuco, que realizou um protesto contra a instalação de uma Usina Nuclear e em defesa das águas do Rio São Francisco, a empresa Eletronuclear disse que vai aguardar o lançamento do Projeto que cogita a retomada do programa nuclear brasileiro, onde está previsto a construção de quatro a oito usinas até 2030, divididas em duas centrais nucleares. 

O primeiro projeto que deve sair do papel deverá ser uma central nuclear no Nordeste na foz do rio São Francisco. Este Blog apurou que a definição do local das novas centrais leva em conta a proximidade de rios capazes de permitir o resfriamento dos reatores. A água usada para resfriar os reatores volta mais quente para o local de onde foi retirada e por isso é necessário contar com grande volume de água. Desde o inicio de 2011 o assunto de de instalar uma Usina Nuclear no Nordeste ronda a pauta dos gabinetes oficiais. Em todo o mundo, a tendência tem sido a de desativar as usinas nucleares...

Construção de usinas solares ameaça Caatinga

Sem o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), uma empresa espanhola pretende construir usinas solares sobre mais de dois mil hectares na zona rural de São José de Belmonte, Sertão pernambucano, onde predomina a vegetação de Caatinga. A área equivale a cerca de dois mil campos de futebol.

Um dos projetos que será apresentado compõe o Complexo Fotovoltaico Belmonte, que prevê a implantação das usinas solares Belmonte I, Belmonte II, Brígida I e Brígida Solar. Só essa estrutura ocupará 1.281,8732 hectares. Já o segundo complexo, a ser implantado numa área de 1.002,04 hectares, será composto pelas usinas Bom Nome I, Novo Brígida e Novo Brígida II...

Temer retoma plano nuclear e governo prevê várias usinas

O Palácio do Planalto elaborou a proposta de um programa que prevê ampliar a geração de energia nuclear no país, aumentar a exportação de urânio e dinamizar a mineração do setor. O crescimento do uso de energia atômica divide especialistas e ambientalistas.

O documento, ao qual a reportagem teve acesso, foi produzido pelo CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro), organismo vinculado ao Planalto e criado em 2008, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e alterado em 2017, no governo Michel Temer.

Há um ano, o presidente passou a coordenação do comitê da Casa Civil para o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

O comitê é formado por representantes de onze ministérios. O general quer entregar o novo PNB (Programa Nuclear Brasileiro) ao Congresso até o fim deste ano, na forma de um projeto de lei.

Etchegoyen criou sete grupos de trabalho sobre o tema nuclear e convocou duas reuniões do comitê neste ano, a última no dia 5 de julho, na qual distribuiu a proposta da PNB.

A reportagem apurou que o militar tem dito aos participantes que gostaria de construir várias usinas nucleares em diferentes partes do país e retomar a construção da usina de Angra 3, paralisada desde o escândalo de corrupção na obra, revelado pela Operação Lava Jato.

A proposta não detalha quantas e quais seriam as futuras usinas.

Em 2016, equipe da Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobras, visitou estados (Minas, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) com potencial para receber novas unidades, em viagens acompanhadas por fornecedores estrangeiros da iniciativa privada da China, dos Estados Unidos e da França.

Ambientalistas ouvidos pela reportagem questionaram essa opção energética no momento em que outros países intensificam a adoção de energias renováveis.

"O Brasil tem um dos maiores potenciais do mundo para energia eólica e solar. Não existe a menor necessidade de o país investir em uma energia cara, perigosa, quando temos soluções que são verdadeiramente seguras", disse Thiago Almeida, representante do Greenpeace na área nuclear.

Além de prever a expansão da geração de energia nuclear, o artigo primeiro da proposta da PNB diz que ela é "limpa".

Segundo o representante do Greenpeace, há estimativas de que foram gastos R$ 300 bilhões para corrigir danos provocados pelos acidentes em Fukushima (2011) e R$ 1,5 trilhão em Chernobil (1986).

Há ainda custos para acomodar o lixo atômico e fazer a desmontagem das usinas, quando deixarem de ser produtivas.

O ativista Francisco Whitaker, que em 2006 recebeu o Prêmio Nobel Alternativo concedido pelo Parlamento sueco, disse que a proposta do governo significa "remar contra a maré e contra a história".

Ele lembra que diversos países estão abandonando a opção nuclear, como a Alemanha, que fará o desligamento de todas as usinas nucleares até 2022.

Para Aquilino Senra, professor do programa nuclear da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Gradução e Pesquisa de Engenharia) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a energia nuclear pode ser considerada limpa pela pouca emissão de gases de efeito estufa.

O professor questiona o momento de elaboração da política do Planalto, a apenas seis meses do fim do governo Temer.

Contudo, defende a ampliação de energia nuclear porque, segundo ele, o país usa pouco esse tipo de energia embora detenha tecnologia e matéria-prima suficientes, com a sexta maior reserva de urânio no mundo.

O físico e doutor em engenharia nuclear Ivan Salati, vice-presidente da Aben (Associação Brasileira de Energia Nuclear), que reúne técnicos e pesquisadores do setor, afirmou que a energia nuclear "vem mantendo sua importância como energia de base, mesmo nos países mais desenvolvidos".

Em nota, o GSI afirmou que a nova PNB "terá caráter macro, amplo e com a finalidade de nortear o planejamento, as ações e as atividades nucleares e radioativas em todo o território nacional, em estrito respeito à soberania e em prol do interesse nacional, da proteção da saúde humana e do ambiente"...

Federação dos Plantadores acusa que Usinas são impedidas de vender etanol mesmo com desabastecimento

A crise do desabastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros contra as sistemáticas altas do diesel expõe o frágil sistema regulatório nacional sobre a distribuição dos combustíveis e o peso deste processo no aumento final do preço. O etanol, por exemplo, é uma das anomalias, que, desde 2009, a Agência Nacional do Petróleo impede que as usinas possam vendê-lo aos postos de combustíveis. Obriga que repassarem para as distribuidoras e só estas comercializem. Isso encarece o produto com a elevação do processo logístico com armazenamento e transporte e enfraquece a cadeia produtiva do etanol oriunda da cana de açúcar.

Já há inclusive um Projeto de Decreto Legislativo na Câmara Federal, de autoria do deputado JHC, que pede o fim desta incoerente barreira que dificultada a circulação do etanol e o encarece para o consumidor. "Só falta o presidente da Casa, Rodrigo Maia colocar em votação", diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana). Foi inclusive a entidade que pleiteou o projeto. Outro deputado federal que também acaba de apresentar um projeto de lei na Câmara neste mesmo sentido é o pernambucano Mendonça Filho. Na fundamental do projeto, o parlamentar garante que com a mudança haverá uma redução de 10% no preço final do etanol nos postos...

Usinas do Velho Chico podem repassar até R$ 1 bi por ano para revitalização do rio, defende Aleluia

Relator do projeto de lei que vai reestruturar a Eletrobras (PL 9463/18), o deputado federal José Carlos Aleluia (Democratas-BA) defendeu o novo modelo, que pode gerar até R$ 1 bilhão por ano para a revitalização do Rio São Francisco e o desenvolvimento do seu vale. Em palestra para a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), na última segunda-feira (05), ele apresentou novas considerações sobre o texto inicial e sua intenção de aprimorá-lo na questão que trata especificamente das nove usinas instaladas sobre o Velho Chico.

"O governo havia feito uma oferta inicial de R$ 300 milhões ao ano para o Rio São Francisco. Isso é insuficiente. Minha ideia é criar uma fonte própria desatrelada do orçamento e longe de Brasília. Usar os recursos das usinas do São Francisco para fomentar projetos de desenvolvimento do seu vale e a revitalização do rio", explicou...

Consumidores pagarão energia elétrica mais cara a partir de dezembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que as contas de luz terão bandeira vermelha em seu primeiro patamar no mês de dezembro. Com isso, os consumidores terão uma taxa extra de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em novembro, vigorou a bandeira vermelha patamar dois, cuja cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh consumidos.

A mudança da bandeira foi possível em razão do aumento das chuvas, que ajudaram a recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas. "Houve uma pequena evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior, o que possibilitou o acionamento da bandeira vermelha no patamar 1", informou a Aneel. "Ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício", acrescentou a agência...

A força dos ventos: energia eólica supera a de outras usinas no Nordeste

Reservatórios de água em níveis críticos, o Nordeste brasileiro está vivendo de vento. Desde abril, a energia eólica, produzida pela capacidade dos ventos em girar gigantes aerogeradores, é a principal fonte de geração naquele subsistema, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 

A produção de energia eólica no Brasil está batendo recorde atrás de recorde, principalmente no Nordeste. Os bons ventos nunca foram tão bem aproveitados. O Brasil tem 457 parques eólicos, 80% deles estão no Nordeste. Juntos, eles têm capacidade de produzir 11,4 gigawatts de energia eólica. É o equivalente a uma usina de Belo Monte. Esses recordes seguidos de produção de energia a partir dos ventos têm duas explicações. Primeiro, porque novos parques eólicos estão sendo colocados em operação. ..

Vazão do Rio São Francisco será reduzida e provoca mais preocupações dos ribeirinhos

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) informou a redução gradual da vazão do Rio São Francisco acontecerá a partir desta quinta-feira (31), dos atuais 600 m³/s para 580m³/s a partir da usina de Xingó, Sergipe.

O presidente da Associação dos Pescadores Profissionais da Ilha do Fogo, Tadeu Reis da Costa, disse que em mais de 60 anos vivendo nas margens do rio São Francisco "jamais havia assistido uma seca tão violenta". Segundo ele a "única esperança é Deus. Sempre que baixam a vazão todos nossos irmãos que vivem na beira do rio sentem mais dificuldades", declarou Tadeu...