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Temer deveria antecipar eleições como gesto de grandeza, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez declações a respeito da atual situação política do Brasil. Ao globo, o tucano afirmou que Michel Temer deveria ter o ato de grandeza de pedir eleições gerais antes de 2018.

“A ordem vigente é legal e constitucional (daí ter mencionado como ‘golpe’ uma antecipação eleitoral) mas não havendo aceitação generalizada de sua validade, ou há um gesto de grandeza por parte de quem legalmente detém o poder pedindo antecipação de eleições gerais, ou o poder se erode de tal forma que as ruas pedirão a ruptura da regra vigente exigindo antecipação do voto", escreveu o tucano na nota...

‘Não sou candidato e especulações só atrapalham o País’, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ao Estado na última quinta-feira, 9, que não pretende se colocar como uma alternativa para ocupar a Presidência da República caso a grave crise política se aprofunde ainda mais neste ou no ano que vem e provoque a interrupção do mandato de Michel Temer. “Não sou candidato permanente”, afirmou FHC. FHC recebeu o Estado antes da divulgação pela imprensa, na sexta-feira, de parte das delações premiadas feitas por ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que atingem diretamente Temer e o PMDB. O tucano reconhece que, nos bastidores da política, o nome dele começa a ser cada vez mais apontado como uma alternativa para ocupar o Planalto se o afastamento de Temer vier a ocorrer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ação que corre na corte contra a chapa na qual a ex-presidente Dilma Rousseff e Temer disputaram as eleições de 2014 ou até pelo mesmo pelo Congresso, em um processo de impeachment. “Acho que essa hipótese (de ele próprio voltar à Presidência) foi levantada e que ela não é boa para o Brasil”.

O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, 85 anos, foi presidente por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002. Ele foi sucedido diretamente por Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo FHC, a gestão Temer é uma “pinguela” (frágil e estreita ponte improvisada com troncos) que deve resistir até as eleições de 2018. “Se a pinguela quebrar, será pior”. O ex-presidente também falou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando do Senado, a despeito dos movimentos de rua que pedem a saída do senador do cargo. “A rua é importante, mas também tem a lei, tem a institucionalidade, o longo prazo. Num momento de ânimos acirrados como nós estamos, as pessoas não pensam”. ..

"É um erro, do ponto de vista do funcionamento do governo", diz FHC sobre Lula

A escolha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil no lugar de Jaques Wagner é um erro do ponto de vista do funcionamento do governo, na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Por aí não vai. Acho difícil. A Casa Civil no Brasil é responsável pelo comando da máquina administrativa não é da política. Precisa de alguém comandar para as coisas acontecerem. Colocar política (na Casa Civil) vai fazer uma confusão no Congresso que vai cobrar vantagens", avaliou ele, em evento, em São Paulo.

O ministro da Casa Civil, segundo FHC, é a pessoa que tem de "dizer não". Com Lula no cargo, de acordo com ele, a administração do País vai sofrer. "Do ponto de vista de como funciona o governo, é um erro. E é qualquer um. Não é o Lula. Pode ser eu. Ele vai fazer política. Não vamos sair desse círculo", avaliou o ex-presidente. ..

‘É invenção’, diz FHC sobre denúncia de Miriam Dutra

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou nesta segunda-feira (22) como “invenção” a denúncia da jornalista Miriam Dutra de que ele teria usado a empresa Brasif Exportação e Importação para enviar remessas de dinheiro para ela entre 2002 e 2006.”Não há denúncia nenhuma. A própria empresa diz que não é verdade. Isso não existe, é invenção. Essas coisas são menores. Estou preocupado com o Brasil. Não tenho nada o que temer ou esconder”, disse FHC.As declarações foram feitas em uma entrevista concedida na saída de um evento da pré-campanha do vereador Andrea Matarazzo, que disputa a vaga de candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo.

O evento foi sua primeira aparição pública desde que a jornalista, com que ele manteve um relacionamento extraconjugal nos anos 80 e 90, concedeu uma entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na semana passada na qual afirmou ter assinado um contrato fictício de trabalho com a Brasif. A empresa, que foi concessionária das lojas duty free nos aeroportos brasileiros, nega que FHC tenha influenciado na decisão de contratar Miriam Dutra. Diante da insistência dos repórteres com o tema, o tucano afirmou que o assunto é “privado”, “O que pertence ao âmbito privado não é público”...