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ARTIGO: Educação Pública é obrigação, Presidente interino!

Comprovado está na história que os Estados Nacionais que mais se desenvolveram do ponto de vista cultural e socioeconômico, foram exatamente aqueles que tiveram a preocupação elementar em educar seu povo. Não existe paralelo na história que comprove o contrário de tal afirmação. Aonde houve movimentos nesse sentido e homens de coragem capazes de convencer aos demais para financiar a Educação Pública, a prosperidade cultural e socioeconômica se tornou na prática fato absoluto.

No Brasil durante toda a sua história sempre houve homens e mulheres que tiveram a preocupação em convencer os responsáveis pela educação promovida pelo Estado em melhorar todo esse processo, considerando exatamente isso, que o Estado somente cresce e prospera quando se educa seu povo. Não se pode apenas educar nosso povo para ser massa de manobra de alguns iluminados do mundo do trabalho, ou apenas para ser assalariado moderno que sofre os mesmos horrores do tempo da escravidão, sem o chicote e os pelourinhos.

Hoje existe muita discussão estérea em relação a quantidade ou porcentagem de recursos do Estado para a educação, sem nenhuma decisão concreta. Se de fato houvesse uma preocupação mais séria que chegasse a uma conclusão concreta sobre a quantidade de dinheiro público para educar as novas gerações, com certeza em pouco tempo estaríamos entre os países mais ricos do mundo, porque o povo brasileiro é diferente de todos os povos do mundo, é o povo mais solidário do planeta...

ARTIGO: Para que serve a liberdade de expressão, então?

Vejo hoje várias matérias em vários meios de comunicação brasileiros que a ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, quer que a presidente afastada "politicamente", Dilma Rousseff, ofereça obrigatoriamente explicações sobre seu discurso de que foi vítima política de golpe. Ou seja, ela deve explicar o que significa a palavra "golpe" que sofreu dos puros e dos santos 367 deputados federais que desrespeitando quase 54 milhões de cidadãos brasileiros, que escolheram deixar Dilma governar democraticamente por mais quatro anos, afastaram ela antes mesmo de qualquer julgamento de contas da parte do Tribunal de Contas da União.

Fiquei extremamente preocupado! Mas pode ser que minha preocupação seja resultado de minha própria ignorância do papel que deve exercer o judiciário brasileiro em relação ao direito da liberdade de expressão como garante a Constituição Federal. Pode ser realmente que eu seja um ignorante e esteja aqui omitindo opinião resultado da minha própria ignorância, mas não posso compreender como uma ministra da mais Alta Corte brasileira ouvindo um grupo de deputados que não gostam de ser chamados exatamente do são, golpistas, ignora e viola o inciso IV do artigo 5º. da Constituição de 1988, de acordo com o qual "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"...