Foram encontrados 5 registros para a palavra: volume morto

Açude Castanhão atinge volume morto, mesmo com a crise, a capacidade de racionamento está descartada

A agonia de pescadores chama atenção de quem passa pelo município de Nova Jaguaribara, cidade distante 219 km de Fortaleza. A população que um dia viveu da abundância de peixes e um comércio próspero, hoje buscas alternativas para tirar o sustento diário. A cidade fica ao lado do maior açude do Brasil, o Castanhão. 

O reservatório está pela primeira vez no volume morto, com 3,15% de capacidade de armazenamento. E a seca traz prejuízos. Pescadores afirmaram que atualmente lucram cerca de 10% do que recebiam há seis anos...

Represa de Sobradinho chega ao nível mais baixo da história e rio São Francisco agoniza

Localizada na região norte do Estado a barragem de Sobradinho está perto de atingir o volume morto. Com 6,66% da capacidade, o reservatório enfrenta a pior seca da sua história. No mês de julho a Agência Nacional das Águas (ANA) autorizou pela segunda vez no ano que a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) reduzisse a vazão mínima da barragem, atingindo 550m³, o menor índice desde que o reservatório iniciou as atividades em 1979. Mesmo liberando menos água, Sobradinho pode chegar ao volume morto em outubro.

Uma área em Sobradinho que serve de pasto já foi rio um dia. Hoje, em vez de água, no lugar há terra seca e galhos de árvores mortas. O Rio São Francisco recuou quase 5 quilômetro nos últimos anos e abriu a trilha por onde o pescador João Eudes dos Santos caminha todos os dias até o lago de Sobradinho para ver se encontra peixe...

Sobradinho pode chegar ao volume morto em dezembro, diz diretor da SIHS

A barragem de Sobradinho, a maior do Nordeste, pode atingir o volume morto em dezembro deste ano, caso não haja redução na vazão defluente, que é liberada para abastecimento. A possibilidade de uma piora no cenário considerado já delicado levou a Secretaria Estadual de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) a requerer à Agência Nacional de Águas (ANA) a medida. Atualmente, a vazão está em 800 m³ por segundo. Em resolução enviada ao órgão pelo titular da pasta, Cássio Peixoto, o pedido é de que a atual defluência passe para o volume de 700 m³ por segundo. De acordo com Marcello Abreu, diretor de Segurança Hídrica da SIHS, somente esta medida pode evitar o volume morto. "Avaliando a situação, chegou-se à conclusão de que 800 m³ estava muito alta. Se a redução não acontecer e as chuvas não vierem, o nível da barragem vai baixar, como está baixando. Logo na primeira quinzena de dezembro, deve chegar no volume morto, em 3%. Lá pelo dia 15, deve chegar ao volume morto. Reduzindo, a gente chega em dezembro com 4,5%", contou em entrevista ao Bahia Notícias. Com a diminuição, pode-se evitar também que o volume morto seja atingido no segundo semestre do ano que vem, caso o período de chuvas não consiga prover a Bacia do Rio São Francisco, responsável por abastecer Sobradinho.

De acordo com ele, a redução já foi autorizada pela ANA, mas esbarra em condições impostas pelo Ibama, responsável por executar a medida. Ainda segundo Abreu, a Bahia seria a mais atingida pela não diminuição da vazão, que precisa ocorrer pela falta de chuvas para recuperar a vazão da barragem. Sete municípios estão às margens da represa e sentiriam os efeitos direitos da deterioração na vazão. "Remanso, Sento Sé, Pilão Arcado, Casa Nova, Sobradinho, Xique-Xique e Itaguaçu ficam na margem da barragem e, caso não haja redução da vazão, haverá problemas de captação, por causa da topografia. A água não só baixa, mas se afasta. Havendo redução de vazão, o que acontece apenas é abaixamento do rio. O rio não vai se afastar, porque continua correndo na calha", explicou. O conjunto de cidades reúne, atualmente, 279 mil habitantes. Marcello garantiu, ainda, que não há risco de racionamento de água, caso a barragem chegue ao volume morto. "Não há problema algum de volume de água. O problema é de nível de captação. Água tem à vontade", assegurou...

Barragem de Sobradinho deve atingir volume morto no fim de 2016, afirma ministro

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, disse nesta quarta-feira (14) que o reservatório de Sobradinho, no norte da Bahia, deve chegar a 0% do seu volume útil e alcançar o volume morto no final de 2016. De acordo com ele, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou que caso o volume de chuvas e a vazão de água em 2017 seja igual ao de 2016, a represa terá volume negativo de 15% ao final do ano que vem. A região de Sobradinho vem sofrendo com longas estiagens. “Essas companhias teriam que fazer investimentos Sobradinho abaixo para poder adequar as captações, não só para abastecimento humano mas também para irrigação”, disse Fernando, em referência à Chesf, subsidiária da Eletrobras e responsável pela Usina Hidrelétrica de Sobradinho. Ele ainda estimou que sejam necessários dois invernos com níveis de chuva acima da média para que o nível do reservatório se recupere. O ministro ainda citou possíveis reformas que ajudar a recuperar Sobradinho, como a construção de uma barragem para impedir a entrada de água salvada no rio. ..

ONS admite o uso do volume morto de Sobradinho

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) admitiu pela primeira vez a possibilidade de utilizar a água alocada no volume morto da barragem de Sobradinho, na Bahia, caso o capacidade hídrica do reservatório chegue a zero. No sentido de evitar o esvaziamento do reservatório, que sofre os efeitos prolongados de uma estiagem severa de quatro anos, alcançando atualmente um patamar de 2,1% no seu volume útil, a Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou nesta terça-feira (05.01), em Brasília, o início dos testes de redução para os 800 m3/s da água que é liberada (vazão) pela represa.

Mesmo não defendendo formalmente o uso do volume morto, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, considera que esta retirada de água em Sobradinho, caso se faça necessária, "deverá ocorrer de forma que não comprometa o funcionamento do reservatório, assim como a qualidade das águas que abasteceria a população ribeirinha e os demais usuários da bacia do rio São Francisco", diz. Para tanto, ele sugere um estudo preventivo que determine os limites de uso desta reserva, que poderá chegar a cinco bilhões de metros cúbicos. A medida de utilização do volume morto foi praticada recentemente no sistema Cantareira, no Sudeste do país, mostrando-se bastante eficaz no enfrentamento de períodos de baixa precipitação...