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Estudantes de Juazeiro produzem audiovisual e chamam a atenção para a degradação do Rio São Francisco

S.O.S Velho Chico. Este é o nome do curta-metragem produzido pelos estudantes do curso técnico em Recursos Humanos do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Negócios do Norte Baiano, localizado em Juazeiro (508 km de Salvador), para chamar a atenção sobre a degradação do Rio São Francisco. Conhecido como Velho Chico, o rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e da América do Sul, passando por cinco estados e 521 municípios. No curta, de cinco minutos, os estudantes contam um pouco sobre a história do Velho Chico, mostram como ele faz parte da vida dos ribeirinhos e revelam como o rio está ameaçado por diversos fatores, a exemplo da derrubada das matas ciliares, do assoreamento e da poluição das águas pelo despejo de lixo, esgoto e outros sedimentos.

O audiovisual foi desenvolvido para a participação da equipe, formada por 13 estudantes, na seletiva escolar do projeto Produção de Vídeos Estudantis (PROVE), realizado pela Secretaria da Educação do Estado. O curta com duração de cinco minutos foi filmado com celular e câmera digital e levou um mês para ser finalizado. Os estudantes se dividiram entre diferentes funções como produção, roteiro, direção, filmagem e edição.

Para a produção do vídeo, a equipe participou de uma oficina de produção audiovisual para aprender técnicas de linguagem fotográfica, produção de roteiro e edição. Além do aprendizado sobre as técnicas do audiovisual, o processo, segundo o professor José Carlos de Amorim, ampliou os conhecimentos dos estudantes sobre as questões ambientais, contribuindo para uma nova consciência sobre a necessidade do cuidado com os recursos hídricos. “O curta tem o objetivo de chamar a atenção da população para que se sinta responsável por aquele que dá vida a ela, o rio, pois o mesmo corre o risco de secar e ser extinto. Além disso, os estudantes criaram um novo olhar sobre o rio como cidadãos através do protagonismo juvenil”, revela o educador...