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Fernando Bezerra Coelho já bate no PSB e quer PMDB e oposição unida na disputa do Governo do Estado

Depois da polêmica gerada devido à filiação ao PMDB, o senador Fernando Bezerra Coelho afirmou que seu filho, o atual ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, que ainda está no PSB, é um potencial candidato para a disputa ao governo do estado em 2018. Em entrevista à Rádio Jornal, Bezerra Coelho destacou que Fernando Filho é um quadro “promissor” e o trabalho à frente da pasta o credencia para liderar a chapa majoritária do próximo ano. O ex-socialista ainda disparou críticas a seu antigo partido, afirmando que, desde o início da gestão do governador Paulo Câmara (PSB), não houve diálogo com o seu grupo político e antecipou parte do discurso que será utilizado pela oposição no estado.

A fala do senador não foi bem recebida dentro do PSB. O deputado federal Danilo Cabral, por exemplo, defendeu a saída imediata de Fernando Filho dos quadros socialistas. “Que ele deixe de imediato o partido ou que o PSB o expulse. Não podemos esperar a janela partidária com um traidor dentro do partido”, disparou o parlamentar, reforçando que o grupo político de Bezerra Coelho representa o governo do presidente Michel Temer (PMDB)...

PT se movimenta em Pernambuco para atrair apoio do PSB

Após filiação do senador Fernando Bezerra Coelho ao PMDB, a cúpula do PT vai encontrar as principais lideranças do PSB de Pernambuco. Uma ponte institucional começa a ser erguida. A presidente nacional do PT, Gleisi Hofffman, procurou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em busca de uma reaproximação entre as legendas, que estão afastadas desde 2013, quando os socialistas lançaram a candidatura do ex-governador Eduardo Campos à Presidência da República. O encontro ainda não tem data para ser realizado e dirigentes socialistas fazem questão de afirmar que não há questão fechada.

A possibilidade da retomada da aliança entre as siglas, contudo, não está imune a resistência. Vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque descarta a possibilidade de uma aliança nacional devido ao tom de rivalidade das eleições de 2014, quando ele foi vice da ex-senadora Marina Silva (Rede). “Sobre aliança não vejo nenhuma possibilidade! O PT em 2014 foi muito cruel, agressivo e desrespeitoso com o PSB. Nossa memória não é curta!”, avisou...