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Caatinga pode ser severamente impactada por mudanças climáticas

A seca, junto ao aumento da temperatura, vem se destacando como uma das grandes vilãs das mudanças climáticas no Brasil. Estudos recentes têm demonstrado que o aquecimento e a redução da pluviosidade previstos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste já estão causando impactos como o aumento da frequência de secas na Amazônia, fenômeno que vem trazendo consequências para a fauna mesmo em regiões quase intocadas da maior floresta tropical úmida do planeta.

Diante deste cenário, é compreensível que as preocupações de cientistas e ambientalistas se voltem para a Amazônia e outras florestas úmidas destas regiões. Mas este foco também tem um efeito adverso: ele deixa de lado a fauna e a flora de biomas naturalmente mais áridos, como a Caatinga...

Artigo - Semiárido saiu na frente nas Mudanças Climáticas

Até 20 anos atrás, falar de tragédias climáticas no Brasil, era falar das "secas do Nordeste". Aquelas imagens de solo tórrido, vacas magras, pessoas migrando, crianças morrendo, que tanto ocuparam os romances de Rachel de Queiróz, Graciliano Ramos, os poemas de João Cabral de Mello Neto, a pintura de Portinari, as músicas de Luiz Gonzaga, parecem ter saído de moda, embora a imprensa sudestina ainda goste de procurar cabelos em casca de ovo por aqui. Mas, o que foi que aconteceu?

Em duas décadas o Paradigma da Convivência com o Semiárido mudou o cenário e o imaginário da região Semiárida Brasileira. E não é só porque estamos povoados por usinas solares (sol é riqueza), ou torres eólicas (vento é riqueza) ou tomados por mineradoras (metais raros e terras raras são riquezas),  ou áreas irrigadas (água é riqueza), mas porque a organização da sociedade civil lutou pela terra e territórios dos povos, povoou o Semiárido de cisternas para beber e produzir, gerou uma agroecologia baseada na biodiversidade da Caatinga, produziu uma educação contextualizada em parceria com setores da Universidade, lutou por adutoras para os centros urbanos e assim mudou o cenário socioambiental da região e o imaginário dos próprios habitantes da região...

2023, o ano em que o futuro de extremos e fúria das mudanças climáticas se tornou o presente

Este foi o ano em que as mudanças climáticas transformaram o tempo. Tanto o tempo verbal quanto o meteorológico. Em 2023, elas deixaram de ser futuro e se tornaram presente.

Este foi um ano de eventos extremos, agravados por um El Niño intenso, que levou o clima do planeta ao que a Organização Meteorológica Mundial (OMM) chamou, em julho, de mergulho em “território desconhecido”...

Mudanças climáticas aumentam as temperaturas nos sertões: noites estão mais quentes

O verão começou, oficialmente sexta-feira (22), às 00h27min, no horário de Brasília. Ele chega com a marca de um El Niño, que já é um dos mais fortes de todos os tempos. Em outubro, o setor da meteorologia da Univasf registrou um dos dias mais quentes em Juazeiro e Petrolina, 39 graus centigrados, sensação térmica acima dos 45 graus.

Que os dias estão mais quentes, todo mundo já sentiu, mas a noite, principalmente nos sertões também vem aumentando o calor. A REDEGN solicitou a assessoria de imprensa da UNIVASF uma explicação sobre os motivos, certamente por causa das mudanças climáticas, mas não obteve resposta...

"Sistema de educação deve preparar os alunos para enfrentarem as complexidades das mudanças climáticas", diz analista

Um projeto de lei que institui o ensino de temas climáticos nas escolas estaduais do Ceará aguarda tramitação desde o início de setembro.

O PL 893/23, proposto pelo deputado Renato Roseno (PSOL), está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALECE)...

Grupo reúne diretores do CNE, governadores e secretários de meio ambiente dos estados nordestinos

Entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, representantes do Consórcio Nordeste estarão participando da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O encontro reúne 197 países e mais 200 líderes internacionais para discutir e desenvolver soluções concretas para mitigar os efeitos do aquecimento global...

Ministra diz que é preciso extrapolar a agenda de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse na sexta-feira (22), em São Paulo, que é preciso extrapolar a agenda de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e começar a se pensar em uma agenda de transformação para evitar que se chegue a um ponto de não retorno, em que as florestas não conseguiriam mais se recuperar ou regenerar.

“Estamos na agenda da mitigação e da adaptação, mas se não entrarmos na agenda de transformação, não tem saída. É preciso mudar a maneira de produzir, de consumir e de nos relacionarmos uns com os outros, com a gente mesmo e com a natureza. Se não for isso, a gente não dá conta”, afirmou a ministra, que participou de uma mesa para discutir a questão da seca e das inundações, em um fórum promovido pela Virada Sustentável, no Unibes Cultural, em São Paulo...

Ondas de calor resultam de mudanças climáticas nos últimos 60 anos

Ondas de calor como as registradas em diversas regiões do país nesta semana são resultados das alterações climáticas nos últimos 60 anos. Um levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra que neste período houve redução de chuva e as temperaturas do país estão elevadas em 1,5°C. 

O estudo também aponta a possibilidade de aumento na frequência, intensidade e duração desses eventos extremos climáticos, como calor, seca e inundações. ..

Lula vai conversar com o MEC para incluir discussão sobre mudança do clima no currículo escolar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (8) que é necessário incluir os debates sobre o clima no currículo escolar. Ele deu as declarações no programa Conversa com o Presidente, uma live semanal de Lula, que tem produção da EBC.

"Temos de ter aulas para as crianças sobre a questão do clima", declarou o presidente da República. "Vamos colocar no currículo escolar, é uma discussão que vou fazer com o ministro Camilo, com o pessoal da Educação", disse Lula, referindo-se a conteúdos sobre meio ambiente de forma geral...

Mudanças climáticas podem gerar perda de espécies na Caatinga

Um estudo conduzido por pesquisadores das universidades Estadual de Campinas (Unicamp), Federal da Paraíba (UFPB), Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto Federal Goiano (IFGoiano) mostrou que as mudanças climáticas podem tornar a Caatinga mais árida no futuro, resultando na perda de espécies, substituição de plantas raras por outras mais generalistas e homogeneização de 40% da paisagem.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores reuniram informações de coleções científicas, herbários e da literatura para compilar um banco de dados inédito, com mais de 400 mil registros de ocorrência de cerca de 3 mil espécies de plantas do bioma...

Inverno começou sob a perspectiva da volta do fenômeno El Niño

O inverno começou sob a perspectiva da volta do fenômeno El Niño. Ele inverte os efeitos causados pela La Niña, fenômeno que estava em predomínio desde a metade do ano de 2020.

Pedro Luiz Côrtes, professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, explica as diferenças entre os dois fenômenos: “Tanto o El Niño quanto a La Niña são fenômenos naturais que ocorrem de maneira repetitiva, eles se alternam com um intervalo de dois ou três anos e a duração pode ser, por exemplo, de alguns meses, seis meses, até como aconteceu com o último La Niña, de ficar um ano e meio”. ..

Pesquisadores realizam mapeamento de sistemas agrícolas familiares resilientes às mudanças climáticas e desertificação no semiárido

A área de Desertificação e Agroecologia do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), através do Observatório da Caatinga, continua realizando esforços de execução e finalização do projeto “Mapeamento, análises e identificação de agroecossistemas resilientes às mudanças climáticas e desertificação no Semiárido brasileiro”, uma iniciativa de pesquisa nascida a partir da necessidade de reconhecimento da rica memória biocultural sertaneja e sua relevante contribuição histórica para a alimentação brasileira.

Desta forma, pesquisadores de campo contratados pelo Programa Capacitação Institucional (PCI) buscaram elucidar, de forma detalhada e criteriosa, as características e mecanismos ligados a manejos específicos dos sistemas produtivos, que tenham permitido suportar e até mesmo recuperarem-se após evento de perturbação...

Mudanças climáticas e alimentação saudável são temas de ação promovida pela Prefeitura de Sento-Sé em parceria com o NUCA

Em mais uma ação do Selo Unicef, por meio da Gincana pelo Clima e pela Alimentação Saudável – NUCAS pelo Clima, a Prefeitura de Sento-Sé, através da Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA), realizaram nesta semana uma palestra educativa que teve como tema "Clima e Alimentação Saudável". A ação aconteceu na sede do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e reuniu jovens, adolescentes e população em geral. 

A ação teve como objetivo dialogar com os participantes sobre os impactos e causas das mudanças climáticas, como esses acontecimentos afetam o direito humano a uma alimentação saudável, e contou com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, que disponibilizou profissionais da sua equipe para conduzir a palestra educativa, e da Secretaria de Assistência Social, que auxiliou na logística do evento no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos...

Mudanças climáticas têm sido responsáveis por expressivas quebras de safra

No ano passado, a produção agropecuária caiu 1,7% no Brasil em relação ao resultado de 2021, e as mudanças climáticas têm sido responsáveis por expressivas quebras de safra. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o aumento da frequência de eventos climáticos adversos contribuiu para elevar as indenizações do seguro rural e reduziu a oferta disponível, deixando os produtores rurais com menor cobertura.

O estudo do Climate Policy Initiative, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CPI/PUC-Rio), que constrói um mapeamento sobre o seguro rural no Brasil e propõe ações efetivas para segurança da agropecuária brasileira, diante das mudanças climáticas, tem foco na cobertura da soja. No ano agrícola 2021/2022, a forte estiagem levou as indenizações a crescer mais de quatro vezes em relação à safra anterior, conforme dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep)...

Pesquisa prevê efeitos das mudanças climáticas na Caatinga

Com a realidade das mudanças climáticas é necessário prever os efeitos das alterações do clima em florestas tropicais secas a fim de pensar em estratégias que diminuam os impactos negativos e previnam a desertificação.

Um estudo que aponta indicadores ecológicos para monitorar estes impactos na Caatinga, fruto da tese de doutorado de Ana Cláudia Oliveira, ganhou o Prémio Científico Mário Quartin Graça 2022...

Prefeitura de Juazeiro realiza ação de plantio de mudas no Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas

Dezesseis de março é instituído como o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, para conscientizar os juazeirenses sobre a importância da data e do tema a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb) realizou nesta quinta-feira (16), uma ação de plantio de mudas de espécies nativas da caatinga na Praça da Amizade, no bairro Itaberaba. A atividade teve como objetivo não só lembrar a data, mas também conscientizar a população sobre a importância da preservação ambiental e das mudanças climáticas, além de contribuir para a redução dos impactos no planeta.

Durante a ação, foram plantadas mudas de cinco espécies diferentes, incluindo Caraibeira, Flamboyant Mirim, Ipê amarelo de Jardim, Pata de Vaca e Aroeira. A comunidade local acompanhou a realização dos serviços e expressou a alegria de ver a Praça ser transformada em um ambiente mais agradável para a população...

A Caatinga em pé e as Mudanças Climáticas são temas de seminário realizado em Juazeiro

A reflexão sobre as ações de mitigação das Mudanças Climáticas e Preservação da Caatinga foram o mote do III Seminário Estadual de Recaatingamento que aconteceu no período de 09 a 10 de março, em Juazeiro.

O evento, realizado pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) e pelo Governo do Estado, por meio do projeto Pró-Semiárido, reuniu mais de 100 pessoas entre agricultores (as), técnicos(as), pesquisadores(as) e professores(as) universitários(as), estudantes(as) e autoridades políticas à exemplo do Coordenador Geral do Programa Bahia sem Fome do Governo da Bahia, Tiago Pereira. ..

InfoDengue lança e-book sobre dengue e mudanças climáticas

O sistema InfoDengue, de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), lançou um e-book (livro digital) gratuito sobre dengue e mudanças climáticas em territórios periféricos. 

O livro mostra que temperaturas altas, mudanças no ciclo de chuva e a incidência de secas, decorrentes do processo de mudanças climáticas e intensificadas, muitas vezes, por ações humanas, favorecem a expansão de doenças transmitidas por mosquitos, como Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela...

Caatinga em pé e as mudanças climáticas é tema do II Seminário Estadual de Recaatigamento que acontece entre os dias 09 a 10 de março

A Caatinga em pé e as mudanças cllimáticas. Esse é tema do II Seminário Estadual de Recaatigamento que acontece entre os dias 09 a 10 de março no auditório do IF Sertão Bahia, Campus Juazeiro.

O seminário tem objetivo de aprodundar a compreensão sbre o que é recaatigamento e a importância da Caatinga em pé, no contexto das mudanças climáticas...

Mudanças climáticas comprometem futuro da produção de feijão no Brasil

A produção de feijão no Brasil terá de crescer em torno de 44% – aproximadamente 1,5 milhão de toneladas a mais do que é produzido hoje – por volta do ano 2050, para atender à demanda pelo produto. Esse incremento deverá ocorrer em um cenário adverso para as lavouras, do ponto de vista do clima, levando em conta dados estipulados a partir do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas (ONU).

As conclusões resultam de pesquisa desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e relatada em artigo publicado na revista científica Agricultural Systems..