UPAE e Hospital Dom Malan explicam o que fazer em caso de queimaduras

A data de 06 de junho foi instituída como Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, com a finalidade de divulgar as medidas preventivas necessárias à redução da incidência deste tipo de acidente. Neste mês, devido às tradicionais festas juninas e queimas de fogos, o alerta se torna ainda mais necessário. Por isso, a UPAE e o Hospital Dom Malan, ambos geridos pelo IMIP em Petrolina, trazem a público as principais informações sobre o assunto.

As queimaduras, sejam elas provocadas por fogos de artifício ou outros agentes (como calor, eletricidade, substâncias químicas, atrito e radiação), podem gerar diversas consequências. As lesões podem afetar a pele de maneira superficial até camadas mais profundas. O paciente, inclusive, pode desenvolver uma reação de desnutrição e/ou inflamatória. Portanto, mesmo as queimaduras mais superficiais merecem atenção.

Em caso de acidente, o primeiro cuidado é extinguir a fonte de calor. Em seguida, deve-se lavar o local atingido com água corrente em temperatura ambiente, de preferência por tempo suficiente até que a área queimada seja resfriada. Se não houver posto de saúde nas proximidades, deve-se acionar os serviços de socorro do SAMU (192) e do Corpo de Bombeiros (193), ou procurar uma emergência hospitalar.

Dicas importantes Não passe no local atingido nenhum produto, receita caseira ou pomada, mesmo que adquiridas em farmácias. Não tente estourar as bolhas provocadas pela queimadura. Elas devem ser manuseadas apenas por um profissional especializado.Se houver necessidade de cobrir o ferimento o indicado é envolvê-lo num pedaço de pano limpo. Tecidos ou materiais que grudam no ferimento, como o algodão, devem ser evitados. O paciente queimado não deve retirar a roupa que estiver usando. O ideal é molhar a vestimenta para evitar que as bolhas estourem e que a pele seja arrancada.

Outro cuidado é retirar acessórios, como pulseiras e anéis, pois o corpo incha naturalmente após uma queimadura e esses objetos podem ficar presos.

Anna Monteiro-Hospital Dom Malan Imip