Bolsonaro nomeia o professor e economista Carlos Decotelli para ministro da Educação

O presidente Jair Bolsonaro escolheu o professor Carlos Alberto Decotelli como o novo ministro da Educação. O anúncio ocorreu por meio das redes sociais do chefe do Executivo.

“Informo a nomeação do Professor Carlos Alberto Decotelli da Silva para o cargo de Ministro da Educação. Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, Mestre pela FGV, Doutor pela Universidade de Rosário, Argentina e Pós-Doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha”, escreveu Bolsonaro.

O nome escolhido não estava na lista das apostas até então elencadas pelo presidente, que passou as últimas semanas sabatinando candidatos.

Decotelli foi presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde) na gestão de Bolsonaro entre dezembro de 2018 e agosto de 2019.

Ele realizou pós-doutorado na Bergische Universitat Wuppertal, na Alemanha; é doutor em administração financeira pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina; mestre em administração pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/EBAPE; MBA em administração pela FGV/EBAPE/EPGE e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Com domínio sobre os temas relacionados a finanças, administração e educação, Decotelli também foi criador do curso Gestão Financeira Corporativa no New York Institute of Finance e coordenador de Finanças Corporativas Internacionais na FGV.

Foi professor de Pós-Graduação em Finanças na Fundação Dom Cabral e na FGV; professor e membro da equipe de criação do curso de Pós-Graduação em Finanças na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC RS, juntamente com o juiz Sergio Moro e o professor Edgar Abreu. Como Oficial da Reserva da Marinha, o novo presidente do FNDE também atou como professor e coordenador do Jogo de OMPS na EGN- Escola de Guerra Naval, no Centro de Jogos de Guerra, na equipe do Almirante Almir Garnier.

Decotelli assume o ministério da Educação após Abraham Weintraub ter sido demitido do cargo no último dia 18. Weintraub, deixou o governo após forte atrito do Executivo com o Judiciário, que se intensificou pelos insultos do ex-ministro aos integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).  
 

Correio Braziliense