HDM alerta sobre os perigos da Hipertensão Arterial para as gestantes

Hoje, 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Uma doença que afeta um a cada quatro brasileiros adultos e provoca 84 mortes por hora, visto que a hipertensão é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Neste dia, o Hospital Dom Malan faz um alerta para os perigos relacionados à doença, especialmente com o aparecimento durante a gestação.  

O aumento da pressão sanguínea diagnosticado durante a gestação em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

"A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez. Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença, que se caracteriza pela pressão muito elevada, associada a outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços", explica o especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques. Nesse estágio da DHEG, a vida da mãe e do bebê entra em risco.

Para prevenir é preciso ficar de olho na alimentação e no ganho de peso. "Se com os cuidados básicos a pressão teimar em subir é preciso que a gestante seja acompanhada por um pré-natal de alto risco", ressalta o médico.

Vale lembrar que as síndromes hipertensivas têm complicado em torno de 10 a 15% das gestantes infectadas pelo SARS-Cov-2. Os estudos ainda não são conclusivos, mas, muito provavelmente, a atividade inflamatória desenvolvida pelo vírus seja ser o fator responsável pelo agravo dessas gestantes. Portanto, é bom ficar de olho e buscar um serviço de saúde ao primeiro sinal de problema.

Ascom HDM/IMIP