Artigo: Melhor ouvir as palavras do Papa Francisco, logo!

De forma surpreendente o Papa Francisco na missa de fim ano no Vaticano falou algo que deixou não somente o mundo católico, mas a sociedade em geral preocupada. Ele disse em seu sermão que podemos não festejar o Natal deste ano pelas razões dos conflitos políticos, sociais e econômicos, que podem desencadear sérias conseqüências para a humanidade.

A preocupação é de qual é o recado de fato que o Papa quer nos transmitir nas entrelinhas, quando o mesmo em reiteradas ocasiões tem falado que estamos em pleno processo de iniciação da Terceira Guerra Mundial? O que o Papa Francisco sabe que o resto dos católicos e o mundo em geral não sabem? Qual é mesmo o segredo de suas palavras ao mundo?

Diante disso colocam-se de fato duas preocupações a serem pensadas. A primeira em relação às ameaças feitas recentemente de ataque terrorista pelo Estado Islâmico na Cidade do Vaticano. Fato que se acontecesse realmente o mundo pararia numa comoção mundial, já que o mundo católico é de forma surpreende cerca de mais de um quarto da humanidade. Isso necessariamente colocaria o mundo em convulsão, pois católicos e cristãos por mais fraternos, caridosos e bondosos que são não deixariam isso barato.

A segunda questão refere-se a eterna briga por espaços geopolíticos aonde encontram-se as maiores riquezas do mundo, especialmente o petróleo do Oriente Médio. Nesse sentido, quem mais procura conflito com o resto do mundo são os americanos, que estão a cada dia mais perdendo espaço para China e países como Rússia e outros da Europa e da Ásia. Além disso, a indústria das armas, eternas financiadoras das campanhas eleitorais dos senadores americanos que aprovam guerras têm plenos interesses que o mundo precise de armas.

Como o Papa é sempre o Papa, é melhor que o mundo coloque as "barbas de molho", e pense um pouco na paz e não na guerra, e que grupos econômicos, militares e políticos comecem de fato a pensar melhor nas estapafúrdias escabrosidades que têm feito com o próprio mundo em que vivem, principalmente os americanos, que preferem a desordem pelo mundo afora para manter a sua ordem para o resto do planeta. Pois eles não são deuses, nem hiperbóreos, são também humanos como nós todos!

Por Genaldo de Melo