Artigo - Homenagem a Osvaldo Coelho: O homem que distribuía canudos...

Há bem pouco tempo tive algumas oportunidades de chegar mais perto do Dr. Osvaldo. Em uma delas, a convite do Professor Deranor Gomes, da Univasf, à época doutorando em empreendedorismo, na casa de D. Josepha, tomamos um café da manhã com o líder político.

Buscava-se, nessa conversa, melhor identificar os fatos que impulsionaram ou que deram destaque a esta região, bem como os líderes e protagonistas desses momentos extraordinários, em vários campos.

Recebemos do deputado o livro “Coronel Quelê, Adversidades e Bonanças”, de autoria de José Américo de Lima, ambos com dedicatórias. Para mim, umas das histórias mais lindas que já lí.

Naquela conversa enxerguei um visionário consciente e operoso, que acreditava - com determinação. Em outro momento, na inauguração do Auditório Senador José de Souza Coelho, no SENAR, estava pertinho assistindo a tudo.

A filha do homenageado discursava, Senhora Lívia, e o Dr. Osvaldo quase que a interrompeu por duas vezes, soprando alto: diga que Petrolina é a nova Manchester, diga que Petrolina é um Consulado. Nunca havia visto e ouvido tão intensa e apaixonada  declaração de amor à própria Terra. 

Jaime Badeca Filho - Advogado