CELIBATO SACERDOTAL!

Não dá esperança de bons resultados, sim, um péssimo augúrio, evidentemente, a intempestível preparação psicológica feita pela Igreja Católica nos seminaristas, em inocular disfunção sexual a não sentir excitação, desejo ou orgasmo, causando sofrimento, nervosismo, refletindo-se no futuro exercício da ordenação, quando se torna comum, padres depressivos por falta de companheira e amores.

A igreja força o celibato – uma castração psicológica – para que o ordenado sacerdotal dedique 100% de sua vida a serviço do povo de Deus, sem empecilhos; logo, o proíbe de constituir família, ter mulher e filhos, não obstante a frase bíblica: “Frutificai e multiplicai-vos... diz (Gênesis 1:28.”) Possivelmente, tem receio em perder parte da riqueza, patrimônio em litígio judicial envolvendo padres e a futura família.

O sacerdote é pessoa humana que precisa de carinho, amor, lar constituído e prole, como qualquer cidadão filho de Deus. A castração do representante da Igreja Católica sem o direito de se deitar com uma mulher, não há nenhum fundamento científico; por conseguinte, amar não fere dogma. O celibato é uma espécie de disciplina, coisa inventada, tradição eclesiástica boba de cabelos compridos, que tornara uma lei extravagante, exótica, impeditiva de padre se casar desde o ano de 1.139, promulgada no Segundo Concílio de Latrão.

O celibato não sendo assim um dogma da fé, não vejo o porquê do Papa Francisco não revogar esta lei esquisita que contraria a ordem natural das coisas, principalmente a própria Bíblia que não admite que o homem seja capado, devendo, sim, procriar! Padre não é frango capado destinado à engorda!  Não existe a menor dúvida de que a sexualidade é dom de Deus e faz parte da natureza humana.

Celibato e o voto de castidade estão ligados à pedofilia e constitui obrigatoriedade somente no rito latino. Os sacerdotes orientais podem ser casados e terem prole a gosto; logo, uma convivência normal de um lar.

Seria um bom agouro e esperança, que a referida lei eclesiástica que fere os princípios bíblicos fosse revista, permitindo desse modo que padres possam contrair matrimônio igualmente aos pastores evangélicos e aos padres orientais. O celibato sacerdotal é imposição do Código do Direito Canônico que o tem como disciplina desde sua origem, época apostólica, que precisa ser extinta, pois é a causadora da pedofilia dentro da Igreja Católica.

A lei de castração psicológica é viés de pederastia no mundo católico, sendo constante, não apenas entre alguns padres, como também no meio dos religiosos da Corte Papal, presos, respondendo a processos criminais, sentenciados, distanciando-se, então, do caminho de Deus, envolvidos em sodomia, conjunção anal, envergonhando a instituição milenar criada no decurso do século IV, quando o Cristianismo começou a ser tolerado. Podendo-se tudo isso ser evitado com a extinção do celibato, vindo o sacerdote a se casar igualmente ao Papa Pedro que contraiu matrimônio com Porfírea, tendo filho e sogra.

A Igreja Católica com seus desvios doutrinários tem afastado milhões de fiéis da Casa do Senhor, não acreditando jamais nos atos litúrgicos, preferindo outras igrejas ou o mundo laico.

Os jovens têm corrido do Seminário Católico como o cão corre da Cruz! Estamos em outros tempos, tempo da internet, dos avanços sociais etc. A rapaziada ama a Deus e acredita no ser cristão, inclusive, elogia o Seminário e reconhece a formação do mistério sagrado onde há preparação cultural a exemplo da Filosofia e a Teologia, despertando às vezes a vontade de frequentar a instituição da Igreja Católica.

Apesar do desejo supra, os jovens não aceitam ser impedidos de amar, dando e recebendo carinho que são exigências naturais da carne humana. Muitos têm ido para o Seminário Católico, iludidos por mães católicas, as tais beatas ou carolas de miolos-moles, caducas, sem tino e que acham que seus filhos devem ser donzelos, sem o pecado da fruta do amor para ingressarem na formação sacerdotal – Seminário. “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”(Gênesis 3:6). Fica claro que o fruto proibido não foi ter feito sexo. Uma mentira que dizem ter sido pecado a relação sexual mantida entre Adão e Eva!

Acontece, porém, o ex- seminarista e agora padre, nervoso do juízo por falta da prática sexual, não querendo a trilha da sodomia ou da masturbação, começa a “pular a cerca” atrás de mulher, dando evasão aos seus instintos sexuais que são dom de Deus, o que é preferível que a pedofilia e o sexo anal.

Satisfazer a sua carne através do amor não constitui crime nem pecado! Pelo fato de padre “clarear as vistas” não quer dizer que feriu os dogmas eclesiásticos, pelo contrário, talvez, faça “caridade” a muitas freiras e fanáticas assanhadas atrás de vigários.

Enfim, padre não é capão destinado à engorda ou somente para celebrar missa e assistir a certas alucinadas calejar os dedos no conjunto de 220 contas do rosário em comemoração aos 6 mistérios principais da vida de Jesus Cristo (o filho de Deus). São Pedro tornou-se o primeiro Papa e teve sogra, podendo-se confirmar pela Sagrada Escritura. Celibato é uma invenção eclesial e não um dogma; por isso, o papa pode se casar e tal ato cerimonial vindo a acontecer, que seja com uma brasileira: (Tenho velhos amigos padres e bispos pelo caminho de minha vida afora!)

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Cronista – Bel. em Direito -  Membro da ABI\Seccional Norte – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

Geraldo Dias de Andrade