Brasil celebra 39 anos da morte de Humberto Teixeira, o doutor do Baião

Advogado, político, instrumentista, poeta, compositor (com cerca de 300 composições gravadas no Brasil e no exterior), foi parceiro de Luiz Gonzaga em obras-primas imortais do nosso cancioneiro, que lhe valeram o apelido de “Doutor do Baião”.  São de sua autoria Asa branca, No meu pé de serra, Baião, Juazeiro, Assum preto, Eu vou pro Ceará, Légua tirana, Qui nem jiló, Respeita Januário, dentre outros clássicos do cancioneiro nordestino e brasileiro. Asa Branca é, seguramente, uma das mais importantes composições da música popular brasileira em todos os tempos, assim reconhecida tanto pelo gosto popular como pela opinião dos especialistas. 

Na próxima quarta-feira (03) de outubro o Brasil celebra os 39 anos de morte de Humberto Teixeira.

Eleito deputado federal em 1954, notabilizou-se pela luta em defesa dos direitos autorais e pela aprovação da Lei Humberto Teixeira, que promovia a divulgação da música brasileira no exterior, por meio de caravanas musicais financiadas pelo governo federal. Também foi diretor da União Brasileira de Compositores (UBC) e lutou pelos direitos autorais.

Sua vida foi retratada no documentário “O homem que engarrafava nuvens”, produzido pela filha Denise Dumont, dirigido por Lírio Ferreira, e que conta com depoimentos, entre outros, de Gilberto Gil, Caetano, Bebel Gilberto, Daniel Filho e Elba Ramalho. 

Redação blog