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Temer, Aécio, Renan e mais 49 estão em delação homologada

A delação do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Mello Filho, homologada nesta segunda-feira (30) pela ministra Cármen Lúcia do STF (Supremo Tribunal Federal), inclui 52 políticos.

Entre os implicados, estão o presidente Michel Temer, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)...

Targino Machado fala sobre delação premiada que atinge ex-governador Jaques Wagner: 'Canalha é muito pouco'

Em dois discursos realizados no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia nesta segunda-feira (12), o deputado estadual Targino Machado falou sobre a delação premiada de Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, que veio à tona na última semana com revelações bombásticas sobre o meio político.

Dentre os nomes citados nesta delação, está o do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, que, segundo o executivo, recebeu relógios da empreiteira como presentes em seu aniversário...

Adolfo Viana se pronuncia, em nota, sobre acusações em delação na Operação Lava-Jato

"Após as notícias veiculadas nos últimos dias, não poderia deixar de prestar os seguintes esclarecimentos: Todas as contribuições que recebi para campanha eleitoral foram declaradas, lícitas, feitas sem qualquer tipo de contraprestação ou condicionamento, e precedidas de todas as formalidades legais.

No caso específico da campanha de 2010, conforme previsão legal, não havia indicação do doador originário, mas todas as doações que recebi foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral, inclusive aquelas realizadas pelo Diretório Nacional do PSDB. Estou profundamente indignado com o teor das notícias veiculadas, mas tenho a certeza que o final, como sempre, a verdade prevalecerá"...

Delação repleta de inverdades, afirma Wagner

"Trata-se de uma delação repleta de inverdades". A afirmação foi feita pelo ex-governador Jaques Wagner a respeito do depoimento prestado pelo executivo da Odebrecht Claudio Mello Filho. Wagner estranhou o conteúdo e a divulgação de uma delação que nem homologada foi pela autoridade competente, que é o Supremo Tribunal Federal (STF).

Jaques Wagner deixou claro que o relacionamento que teve com Claudio Mello e com qualquer representante de outras empresas sempre foram norteados na defesa dos interesses do estado da Bahia. "Estou absolutamente tranquilo porque não houve qualquer ato ilícito. Vou  defender de forma intransigente o completo esclarecimento dos fatos porque a sociedade tem o direito de conhecer a verdade", concluiu o ex-governador, que atualmente é coordenador executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codes) do Governo do Estado.  ..

Alceu Valença faz música com apelidos da delação da Odebrecht; veja

Os apelidos revelados pela delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Mello Filho renderam uma música na voz de Alceu Valença. O cantor usou sua página no Facebook neste domingo (11) para criticar a situação política do país por meio de um vídeo.

Na legenda do post, o pernambucano diz que no Brasil, "até os corruptos têm senso apurado de humor". Mas finaliza com uma crítica: "A única saída é uma reforma política com Constituinte exclusiva". O post superou as 30 mil visualizações; assista!..

PMDB quer anulação da delação que citou Temer e cúpula do Planalto

Integrantes do PMDB avaliam pedir anulação da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Na sexta (9), documento que coloca o presidente Michel Temer e parte da cúpula do Planalto no centro da Operação Lava Jato foi divulgado.

De acordo com informações do jornal O Globo, os governistas devem argumentar que vazamento fez com que detalhes do depoimento fossem a público antes da homologação do Supremo Tribunal Federal...

Site afirma que delação de Cláudio Melo pode levar Wagner a ser preso

A delação do ex-vice-presidente da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, criou um rebuliço em Brasília. Embora tenha uma vasta lista de agentes políticos que teriam recebido dinheiro para ‘caixa dois eleitoral’, o site O Antagonista, cravou na manhã deste sábado (10), que um dos que devem estar mais preocupados é o ex-governador da Bahia e atual coordenador do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner.

De acordo com os jornalistas daquele site, Cláudio Melo não cuidava das obras da Odebrecht e, portanto, seu relato às autoridades é mais ligado ao pagamento de “caixa dois”. Os pagamentos da empreiteira, no caso de Wagner, sempre correspondem a contrapartidas do Estado, conforme O Antagonista, que continua: primeiramente, na Bahia; em seguida, no ministério de Dilma...

Cunha sabia que ia ser preso e ia se entregar; peemedebista preparava 'delação informal'

Além de ter malas prontas, de acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, Eduardo Cunha (PMDB) já havia conversado com pessoas próximas sobre a expectativa de ser preso. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo,  Cunha foi informado de que era alvo de um pedido de prisão pouco antes das 13h desta quarta (19). Ele disse aos advogados que iria se entregar e já se preparava-se para ir à sede da Polícia Federal em Brasília. Não deu tempo de se deslocar, já que os agentes já estavam na garagem de seu prédio quando decidiu sair. Após ter renunciado à presidência e ter seu mandato cassado em setembro, ele se dedicava a duas tarefas: sua defesa na Justiça e um livro que prepara sobre o processo do impeachment de Dilma Rousseff e a crise política. Aliados afirmam que Cunha será autor e protagonista da obra, que será uma espécie de “delação informal”.

Ele estava escrevendo “enlouquecidamente”. Cunha já havia afirmado à Folha que já tinha mais de cem páginas prontas e que buscava um profissional para ajudar na formatação do texto. Para o livro, vinha levantando agendas antigas de compromissos públicos e privados e verificando todas as doações que capitaneou para o PMDB – o levantamento estava sendo feito pelo corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, que acabou sendo preso em julho. O PT também foi alvo do pente fino. "O PT cobrava até comissão das doações. Repassava 95% [para os candidatos] e ficava com 5%. É só você olhar as entradas e saídas", disse à Folha ainda em setembro. Ele confirmou que fez pessoalmente a análise. "A gente tem sempre a curiosidade para ver o financiamento dos partidos. Montante e origem. É informação. Faço para os meus argumentos". Aliados afirmam que as informações seriam usadas no livro ou em uma possível delação premiada – a segunda opção se tornou mais provável com a prisão. ..

Medeiros solicita apuração sobre possível ligação do prefeito Isaac Carvalho em esquema de desvio do PCdoB no programa Minha Casa, Minha Vida, segundo delação

O ex-deputado federal e delator da Operação Lava Jato Pedro Corrêa relatou aos procuradores um esquema de corrupção vinculado ao programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Em depoimento, Corrêa disse que o Partido Progressista (PP), o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B) foram beneficiados pelo esquema, que durou até 2013.

Na tribuna da Câmara de Juazeiro desta semana, o vereador Zé Carlos Medeiros (PSDB) informou que solicitou ao deputado Federal João Gualberto (PSDB) que apurasse junto ao ministro das Cidades, Bruno Araújo, que é de sua legenda, a possível ligação do prefeito Isaac Carvalho, também do PCdoB, nesse esquema. De acordo com o vereador, é necessário que fique claro se o gestor municipal não foi beneficiado desse esquema, por conta do volume de obras do programa na cidade, por intermédio de Daniel Almeida, como amplamente divulgado pela imprensa oficial da prefeitura. ..

Citado em delação, ministro Henrique Alves pede demissão do Turismo

Após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como beneficiário de propina, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu demissão do cargo na tarde desta quinta-feira (16), informou a assessoria do Palácio do Planalto. O peemedebista é alvo de um inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga políticos suspeitos de envolvimento na Lava Jato.

Em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-presidente da Transpetro relatou ter repassado a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.Em pouco mais de um mês de governo Michel Temer, esta é a terceira demissão de ministros em razão de envolvimento no esquema de corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato. Antes de Alves, havia sido demitidos os ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência)...

Em delação, Machado diz que Temer acertou propina para campanha à prefeitura de SP

O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apontou em sua delação premiada que o presidente interino, Michel Temer, acertou o pagamento de propina para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012. Machado disse que se reuniu com Temer em setembro de 2012 na base aérea de Brasília e que eles acertaram o valor de R$ 1,5 milhão, que seria pago pela empreiteira Queiroz Galvão. "o contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Trasnpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", relata o documento da Procuradoria-Geral da República (PGR). Temer negou as acusações e disse que não pediu propina para Machado. Em sua delação, o ex-presidente da Transpetro disse ainda que repassou propina para ao menos 18 políticos de diferentes partidos: PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB ..

Teori homologa delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de delação premiada de Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, e de Flávio Barra, ex-executivo da empresa. Os dois foram presos na Operação Lava Jato e atualmente cumprem prisão domiciliar. Informações publicadas nesta quinta-feira (7) pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmadas pela TV Globo apontam que, nessas delações, os executivos afirmaram que a empresa pagou propina em forma de doações legais para as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014. O Blog de Matheus Leitão informou nesta quarta (6) que as homologações estavam prestes a acontecer.

De acordo com a reportagem do jornal, a propina vinha de obras superfaturadas da Petrobras e do setor elétrico, e o esquema de pagamentos ganhou maior escala a partir das obras da usina de Belo Monte. Entre as obras listadas com pagamento de propina estão estádios da Copa do Mundo: o Maracanã, no Rio, a Arena Amazônia, em Manaus, e o Mané Garrincha, em Brasília. A "Folha de S.Paulo" disse que a Andrade Gutierrez entregou uma planilha em que detalha as doações vinculadas à participação da empreiteira em contratos de obras públicas.A TV Globo confirmou que as delações dos ex-executivos da Andrade Gutierrez indicam que a propina revestida de doação legal foi para outras campanhas do PT e também do PMDB nos anos de 2010, 2012 e 2014...

Delcídio diz que Mercadante ofereceu ajuda financeira para evitar delação

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) entregou gravações à PGR (Procuradoria-Geral da República) de conversas de um de seus assessores com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na qual ele tenta evitar a delação de Delcídio, oferecendo ajuda financeira e lobby junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para sua soltura.

A ofensiva de Mercadante foi relatada por Delcídio no quinto termo de depoimento de sua colaboração premiada, homologada nesta terça-feira (15), ao qual a Folha teve acesso...

Delação premiada de Delcídio do Amaral é homologada por ministro do STF

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta terça-feira (15) a delação premiada firmada entre o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e a Procuradoria Geral da República (PGR) para colaborar com as investigações da Operação Lava Jato.

A homologação confere validade jurídica ao acordo, atestando que ele cumpre regras estabelecidas em lei. A partir desse ato, a PGR poderá separar fatos narrados pelo senador, em depoimentos já prestados, que levantam suspeitas sobre crimes e pessoas neles supostamente envolvidas...

Em delação, Delcídio cita cúpula do PMDB e Aécio Neves

O senador Delcídio Amaral (PT-MS) citou pelo menos cinco colegas de Senado em sua delação premiada. Entre eles estão o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Aécio Neves (PSDB-MG), principal nome da oposição e candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014. A reportagem do GLOBO confirmou a informação junto a pessoas com acesso ao caso.

Os outros citados são da cúpula do PMDB no Senado: Romero Jucá (RR), segundo vice-presidente do Senado; Edison Lobão (MA), ex-ministro de Minas e Energia; e Valdir Raupp (RO). Renan, Jucá, Lobão e Raupp já são formalmente investigados em inquéritos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF)...

Assessoria de Delcídio do Amaral desmente a informação de que o Senador tenha feito delação premiada

O Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que a assessoria de Delcídio Amaral (PT-MS) desmentiu a informação de que o senador tenha feito uma delação premiada. Segundo Damous, a assessoria informou que está redigindo uma nota sobre o assunto, que será divulgada ainda nesta quinta-feira.

O deputado do PT-RJ disse que a reportagem da revista IstoÉ sobre o acordo de delação é uma irresponsabilidade. "Isso tudo é apenas para atacar a honra de Dilma e Lula. Que decisão do STJ beneficiou Dilma?", questionou. ..

Delcídio acerta acordo de delação premiada na Lava Jato e cita Dilma e Lula

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR) um acordo de delação premiada em troca de possível redução de pena. Ex-líder do governo Dilma Rousseff, Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), após ter ficado 87 dias na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Na delação, Delcídio fez acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, conforme revelou edição da revista "IstoÉ" que circula nesta quinta-feira (3). Disse que Lula tinha conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras e que Dilma agiu para interferir na Lava Jato (leia mais abaixo).

A TV Globo confirmou que o acordo foi assinado, mas que ainda não está homologado porque um dos pontos foi objeto de questionamento e ainda está sendo ajustado. O advogado do senador do PT, Antonio Figueiredo Basto, disse que não fará comentários sobre a delação premiada de seu cliente, embora a revista tenha divulgado trechos das revelações feitas pelo parlamentar à PGR. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), decidir se vai homologar o acordo ou não. Se não for homologado, o acordo perde a validade. A homologação é a validação de que se trata de um acordo que cumpriu todas as normas previstas em lei...