Leitor comenta entrevista de Pedro Alcântara

Amigo Geraldo,

Acompanhando a entrevista do ex-Deputado Pedro Alcântara, percebi que ele está saindo de um Partido ao qual esteve ligado por tanto tempo, e está indo para outro Partido sem conhecer as regras que se pretende estabelecer como éticas, principalmente, neste outro partido.

Observei que ele está desinformado sobre o Pré-Candidato a Presidente Álvaro Dias, que, desde o ano passado já está percorrendo o Brasil pregando suas ideias, e também que não sabe os números exatos do Senador que o credenciam ao Posto.

O atual Senador deixou o Governo do Paraná há 26 anos com aprovação de 93%, em 2014 obteve  80% dos votos daquele eleitorado, não tem, nem nunca teve, nenhum processo de improbidade administrativa, nunca recebeu por ter  abdicado, a pensão de ex-governador, não recebe verba de gabinete em Brasília, nem auxílio moradia, é contra o foro privilegiado para autoridades políticas constituídas, sendo inclusive autor do projeto que já foi aprovado no Senado extinguindo tal regalia,  e vem com a visão de um estado menor e sem  privilégios. Se vai conseguir é outra história.

Portanto, um nome limpo que faz parte do trigo do Poder, que poderá dar equilíbrio às tensões entre "coxinhas e mortadelas", ou seja, patrocinando a união desta nação dividida por classes.  Com relação a ele Pedro Alcântara acho que tem um currículo e uma ficha limpa para fazer parte do partido sem dúvida. No entanto, acho que, apoiando Isaac que foi condenado pelo TJBA por desvio de recursos, e com um sem número de processos, ao governador do PT que apesar de não ter problemas, mas é de um Partido que não está limpo, acho muito difícil que ele seja bem recebido pela cúpula do Podemos. 

A Deputada Renata Abreu que é presidente do Podemos é muito criteriosa na instituição que está formando. Houve o caso de um Deputado que foi para o Governo Temer ser Ministro, e ela prontamente o convidou para "vazar". Finalmente, gostaria de registrar duas situações: que Pedro neste momento não está falando a linguagem do Podemos, e que eu, apesar de estar simpático à candidatura de Álvaro Dias não pretendo sair da minha posição já anunciada de protesto, de que, não mais votarei enquanto o voto for uma obrigação ou obrigatório.

Obrigado,

Manoel Delmir Pereira dos Santos